5 Benefícios Que o Comando de Válvula DVT Trouxe

Sincronismo Variável Desmodrômico (DVT)

Já ouviu falar no Sincronismo Variável Desmodrômico (DVT)? Confira esta tecnologia e entenda todo o sistema de controle de válvulas criado pela Ducati.

Tecnologia inovadora criada e adotada pela Ducati, o sistema de comando de válvula desmodrômico, difere dos demais pois permite o recuo das válvulas sem o uso de mola.

Comando de Válvulas Desmodrômico
Comando de Válvulas Desmodrômico

Fonte: Fogo no Ferro

Após o sucesso deste comando a marca decidiu buscar mais performance, criando uma segunda versão do controle, o sistema de Sincronismo Variável Desmodrômico (DVT).

O sistema DVT é um upgrade da tecnologia antecessora e apareceu a primeira vez no motor Ducati TESTASTRETTA DVT que equipa a Ducati Multistrada 1200, que tinha como meta o aumento da potência em altas velocidades e o aumento do torque em baixas rotações.

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Este sistema adota um modelo de distribuição de válvula variável e visa otimizar o torque e potência em uma ampla faixa de RPM, conquistando seus 128 Nm de torque em 7.000 rpm e 152 Hp de potência à 9.000 rpm.

Diferente do sistema desmodrômico convencional, o Sincronismo Variável Desmodrômico garante o comando de válvulas mais apropriado de acordo com a rotação do motor, velocidade da moto, exigência de carga do motor entre outros parâmetros.

Seu funcionamento só é possível graças ao phaser, que corresponde ao conjunto de duas peças, a externa corresponde a roda dentada e a interna corresponde ao rotor que é atuado hidraulicamente.

Phasers Presentes na Testastretta DVT
Phasers Presentes na Testastretta DVT

Fonte: Ducati

Seu funcionamento se dá por meio do uso de fluido hidráulico e o atuador do sistema consiste em uma bomba.

O rotor gira apenas quando a bomba inicia a passagem de fluido de uma câmara para a outra.

Posição 1:

Pensado para ser usado especialmente em baixas rotações, esta posição permite o atraso na abertura das válvulas de admissão e antecipam o fechamento das válvulas de escape, evitando a abertura simultânea de ambas as válvulas.

Rotor Configurado Na Posição Para Baixas Velocidades
Rotor Configurado Na Posição Para Baixas Velocidades

Fonte: Ducati

Posição 2:

Esta não é bem uma posição definida, a final o sistema pode rotar livremente ao longo do seu curso.

Como possui infinitas posições, o sistema também possui configurações infinitas possíveis, porém a unidade de controle foi cuidadosamente mapeada para otimizar o motor e sua entrega de torque, redução do consumo de combustível e garantir sua regularidade de marcha, tudo isso, apenas controlando a posição do rotor presente no phaser.

Rotor Posicionado No Centro de seu Curso Total
Rotor Posicionado No Centro de seu Curso Total

Fonte: Ducati

Posição 3:

Nesta posição, o motor tende a ficar mais agressivo e o comando opera em configurações opostas as apresentadas na posição 1, ou seja, as válvulas de admissão tem sua abertura antecipada enquanto as válvulas de escape possuem seu fechamento atrasado.

Rotor Configurado Na Posição Mais Agressiva
Rotor Configurado Na Posição Mais Agressiva

Fonte: Ducati

Este sistema leva cerca de 0,45 segundos para conseguir girar 45° em relação ao eixo arvore (Virabrequim).

Como este motor possui uma configuração em L, ou seja os pistões encontram-se com um certo ângulo entre eles, são necessários o uso de dois cabeçotes e consequentemente dois comandos de válvulas como apresentado na imagem abaixo.

Testastretta DVT da Ducati Multistrada 1200
Testastretta DVT da Ducati Multistrada 1200

Fonte: Paultan

Ambos os phasers são alimentados com próprio óleo do motor, dessa forma estes encontram-se conectados com o sistema de lubrificação do motor através de duas válvulas solenoides fixas em ambos os cabeçotes do motor.

A pressão do óleo é determinada pela Engine Control Unit (ECU – Unidade de comando do motor) enviando sinais para as válvulas solenoides a fim de ajustar a posição correta do rotor, reconhecendo sua posição a partir de um sensor específico controlado dinamicamente.

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Para acontecer o controle da válvula solenoide a ECU leva em consideração alguns parâmetros como a temperatura do motor, posição do virabrequim, posição dos eixos de comando de válvula e a velocidade do motor, criando assim o sistema de Sincronismo Variável Desmodrômico.

Assista o vídeo abaixo e conheça o funcionamento deste motor assim como o funcionamento do sistema de Sincronismo Variável Desmodrômico.

Ducati Testastretta DVT Engine with Desmodromic Variable Timing do canal Ducati

https://www.youtube.com/watch?v=Xf9tT2TIJaI

Créditos da foto de capa do blog: Ducati

Créditos da Matéria: Ducati

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