Cada vez mais a conectividade embarca de vez na indústria automotiva. Dotados de diversos sensores, os carros trocam informações entre si e com as estradas, acessam redes sociais e aplicativos na tela touch-screen dos rádios e do GPS, estacionam sozinhos, descobrem as melhores rotas para fugir do trânsito, recebem avisos sobre sinalização e acidentes e até notificam as concessionárias sobre a hora da revisão. As novas tecnologias são, cada vez mais, as armas das montadoras para conquistar motoristas que não querem somente um carro; querem uma nova experiência ao dirigir.
Esta nova geração de clientes que desfilam em um carro moderno e à frente do seu tempo, imagina chegar em uma oficina e encontrar os recursos de tecnologia que tanto usa, disponíveis também para o conserto do seu carro. Afinal, um conserto comum não sai barato e quanto mais houver interação tecnológica e rapidez maior será a percepção de valor do serviço prestado.
Mais do que saber fazer check-up eletrônico, os mecânicos e revendedores de peças e acessórios devem agora estar prontos para lidar com parafernálias, computadores, smartphones, tablets, Facebook, iTunes, Google e, claro, expandir suas lojas virtualmente para além da clientela da vizinhança. É preciso estar conectado, amigo.
Pesquisas mostram a eficiência da tecnologia automotiva
Acha bobagem? Pois saiba que um recente estudo realizado pela Roland Berger Strategy Consultants revelou que até 2025 a Internet pode responder por 20% das vendas de autopeças na Alemanha, o maior mercado de peças da Europa, alcançando um faturamento de 3,6 bilhões de Euros. Em 2013, o e-commerce por lá já representou 11% do setor, correspondendo a 1,6 bilhão de Euros.
Ao estruturar sua operação online, o varejista de autopeças irá ampliar consideravelmente seu alcance a novos mercados e consumidores, já que estará apto a vender para bairros mais distantes e até mesmo outras cidades de todo País. E assim poder atender mecânicos e clientes adeptos do ‘faça você mesmo’, que têm dificuldade de encontrar peças no comércio local e que, muitas vezes, estão paradas nos estoques causando prejuízos aos varejistas.
Uma coisa é certa: com cada vez mais acesso a informações sobre as peças, suas aplicações e preços de mercado, a clientela estará muito mais preparada para comprar e contratar serviços. E aí, amigo? Vai ingressar na era digital? A escolha é sua. Mas não reclame se o cliente trocar sua loja pela de um concorrente mais conectado.
