A História do Kadett
Tudo começou no ano de 1936, quando uma pequena fábrica especializada em bicicletas e máquinas de costura, decide arriscar em novos mercados e produtos, assim surgindo a ideia de fabricar carros.
A fábrica que se aventurou nessa jornada é conhecida por nós como Opel.
Fonte: Best Cars
O primeiro carro que a fábrica produziu foi um modelo com motor refrigerado a água, e tinha apenas um único cilindro.
Com a crise de 1929, o presidente da Opel se viu forçado a vender a marca para uma multinacional, foi onde a General Motors entrou na jogada.
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A GM comprou a marca e 6 anos depois estava lançando o seu primeiro carro com carroceria monobloco em terras alemãs.
O Kadett só surgiu em 1938, a marca produziu o veículo com uma motorização um pouco maior que 1000cc, e sua vida na linha de montagem durou apenas 3 anos devido ao conflito da segunda guerra mundial.
O modelo foi plagiado pelos russos, devido os mesmos terem levado a linha da produção inteira no período de guerras. O carro foi fabricado com outro nome totalmente diferente do original, eles os denominaram de Moskvitch.
Após o período difícil e precário de guerras, a marca Opel, só retomou a vida do Kadett no ano de 1962.
Neste ponto a montadora resolveu ousar lançando modelos de duas portas e quatro portas. A volta do Kadett marcou o modelo como geração A.
Fonte: Wheels Sage
A geração B do Kadett surgia em 1965 com uma nova estilização do modelo, que além de novos detalhes, a motorização também recebia novas opções: de 1100cc a 1900cc. Além dos motores, a família Kadett cresceu, ganhando versões de carrocerias exclusivas como a fastback e perua.
O Salão de Frankfurt
Em 1973 o Kadett C foi apresentado na Alemanha como lançamento, paralelamente, sendo lançado no Brasil com o nome Chevette, o modelo fez muito sucesso e ficou em linha até ser substituído pelo Chevrolet Corsa.
O Kadett era o carro-chefe da Opel, sendo concorrente do:
- VW Golf;
- Ford Escort;
- Peugeot 304;
- Fiat 124.
Fonte: CarandClassic
Na Europa e nos Estados Unidos, a marca resolveu lançar uma versão hatchback que foi denominada Kadett City, anos depois, o nosso Chevette receberia a mesma opção de carroceria.
O objetivo da criação do modelo era para concorrer com modelos menores, como VW Polo.
O Kadett globalizado
O Kadett foi um carro que teve seu projeto em plataforma global, sendo fabricado e disponibilizado em vários países como:
- Japão (Isuzu);
- Inglaterra (Vauxhall Chevette);
- Austrália (Holden Gemini);
- EUA (Chevrolet Chevette e Pontiac T-1000).
O carro sofria mudanças de acordo com o mercado de cada país que era disponibilizado, se adequando melhor as preferências do público.
Na Inglaterra, o modelo era produzido pela Vauxhall, diferenciava através do capô fechado que foi adotado, o visual dianteiro era sem grade e a entrada de ar ficava abaixo do para-choque.
O Kadett disponibilizado pela Marca Isuzu no Japão, tinha uma configuração muito curiosa, os seus retrovisores eram no capô, como o antigo GT-R e outros carros da década de 70 japoneses.
A quinta geração
O Kadett de quinta geração, conhecida como “D”, já era equipado com motor na posição transversal e abria a mão da tração traseira para a dianteira.
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Esse modelo chegou a vir para solo brasileiro, porém o mesmo veio para estudos para o lançamento do Monza, o carro foi usado como parâmetro para o desenvolvimento do sedan.
Fonte: Flatout
Sexta e última geração
O Kadett geração E, surgiu em 1989, e sua produção foi encerrada em 1991 dando lugar para o Astra, nome já utilizado no Kadett inglês pela Vauxhall. No Brasil, ele teve sua vida alongada até 1998.
No Brasil
Quando foi lançado no Brasil em 1989, o Kadett tinha uma missão: ser o hatchback médio da linha, visto que o Monza hatchback, lançado em 1982, não fez tanto sucesso assim, mesmo com a versão esportiva S/R.
Tanto que os hatches básicos saíram de linha em 1986 e o S/R, em 1988.
Para substituí-lo, a Chevrolet passou a fabricar o Kadett no Brasil, acertando a mão desta vez.
O Monza seguiu até o início da década de 1990 como o sedã da família, e a Chevrolet Ipanema, também lançada em 1989, era a perua.
O carro mais inovador da época
O Kadett foi o primeiro carro produzido em série a utilizar vidros colados (para-brisa e traseira), além disso, ele tinha:
- Suspensão traseira regulável a ar;
- Contava com um motor a álcool com injeção eletrônica (junto com o Monza em 1991);
- Pneus série 65 (Kadett GS 1991).
Foi o primeiro carro da Chevrolet a utilizar computador de bordo e check-control.
Além de possuir o melhor coeficiente aerodinâmico da época: cx 0,30 no Kadett GS e cx 0,32 nos demais modelos.
A Ipanema
A Ipanema 3 portas foi exclusiva do Brasil, mas não tivemos o hatch 5 portas.
A Ipanema 5 portas não usava a ótima trava de porta junto à maçaneta, e sim os velhos pinos.
As portas eram importadas, pelo menos no início, e na Alemanha não se importavam com as travas.
As primeiras Ipanemas 2.0L eram equipadas com pneus 165/80 R13.
Em 1992, foi equipado com um sinal luminoso adaptativo indicando a troca de marcha e era ligado à injeção, teve seu fim em 1996.
Fonte: Quatro Rodas
O Kadett conversível era fabricado no Brasil e era enviado para a Alemanha para ser customizado pela Bertone e retornava logo em seguida ao Brasil para ser vendido ao consumidor.
O fim chegou em 1998 com o hatch sendo substituído pelo Chevrolet Astra de segunda geração.
Confira o Kadett GSI e seus detalhes pelo vídeo da Garagem do Bellote!
Fonte da capa do Blog: Pinterest e Quatro Rodas
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