Comércio eletrônico a todo vapor

Você sabia que as vendas pela internet estão superando as do varejo físico? Saiba como você, varejista, pode aproveitar a tecnologia para faturar mais

Ser dono de um negócio próprio é o sonho de grande parte dos brasileiros. Já quem tem, almeja cada vez mais sucesso. Mas em tempos de inovação, não basta investir somente em uma vitrine: além de vislumbrar o futuro, é necessário saber enxergar o presente.

E o presente é indiscutível. O comércio eletrônico está com tudo. A boa notícia é que não importa sua área de atuação no varejo: colocou na rede, você vai vender. O Relatório Setorial de Setembro de 2017, da consultoria Lafis, aponta o sucesso da internet no Brasil, o que deve gerar muito mais negócios.

Em determinado trecho do estudo, uma constatação se destaca: “A proporção da população brasileira que passou a ter acesso à internet cresceu a níveis superiores ao registrado no mundo e em países gigantescos como a China, o que é um fato surpreendente e atrai muita atenção de negócios que buscam utilizar a web para oferecer produtos e serviços”.

Penetração da internet na população – 2004-2014

Gráfico retirado do Relatório Setorial de Setembro de 2017

Para o coordenador executivo de marketing do Insper, Silvio Laban, a web será cada vez mais utilizada como meio de compra. “O leque de opções de produtos na rede é enorme, então é natural o cliente pesquisar na internet o que não encontra no varejo tradicional”, diz.

Os números são animadores para todos que pretendem ter um negócio virtual. Sobretudo, os varejistas de autopeças. Entre 2008 e 2014, o comércio online de autopeças cresceu entre 12% e 16%, a cada ano. Foi o que mostrou um importante estudo realizado pela consultoria alemã Roland Berger, em parceria com a americana Hedges & Company.

Não é à toa que varejistas de autopeças já consagrados no mercado têm investido no comércio virtual. Com uma loja online criada pela plataforma Canal da Peça, a Autopeças Molina têm feito bons negócios na web. “Hoje, cerca de 20% da nossa receita vem do e-commerce”, afirma Emerson Martins, gerente da Molina.

 Veja como é fácil vender online

Segundo Laban, esse tipo de representatividade não é mais incomum. “Há muitos varejistas que têm feito boas vendas na internet, representando até 25% de sua receita total”, comenta.

Dificuldades do setor

O Brasil tem muitas regiões que ainda sofrem com a falta de estrutura. Uma das grandes carências, em muitos desses locais, é o varejo de autopeças.

Quem mora em cidades menores pode ter acesso restrito a produtos e serviços, como é o caso do futuro mecânico Rosálio Vital. Morador de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, ele tem muita dificuldade para encontrar peças automotivas.

“No meu município, não consigo encontrar grande parte das peças que procuro”, diz ele, que é cliente da plataforma Canal da Peça. “Por isso, faço compras pelas internet.”

Para Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e um dos nomes mais cotados quando o assunto é tecnologia, o setor de autopeças no Brasil é, de fato, ineficiente.

Romero Rodrigues, fundador do Buscapé

“Existe uma dificuldade muito grande em conseguir encontrar a peça certa para o automóvel. O público feminino, sem querer ser sexista, na maioria das vezes acha que está sendo enganado porque não existe muita transparência nesse mercado. Não existe porque há pouca eficiência”, afirma.

“Na realidade, a pessoa não sabe exatamente qual peça vai funcionar no carro nem como se abastecer desse item. Nesse contexto, acho que o Canal da Peça se diferencia no mercado porque consegue resolver o problema de quem está buscando uma determinada peça e, também, de quem não sabe exatamente o item que precisa”, diz Romero Rodrigues.

Para ele, a modernização do setor já tem data definida. “A digitalização está acontecendo mais rápido do que as pessoas imaginam. Aquele catálogo antes cheio de graxa poderá ser consultado na própria oficina pelo celular. Acredito que em no máximo três anos, o mercado estará totalmente digital”, afirma.

+ Leia a entrevista completa com Romero Rodrigues

De olho no mercado digital

Fabricantes de peso no mercado nacional e internacional têm usado a internet como forma de solucionar carências. A companhia sueca SKF é uma delas.

“Nosso principal objetivo, através do portal Compreskf.com.br, é poder oferecer ao mercado uma resposta fácil e rápida para que mecânicos e aplicadores possam adquirir produtos diretamente de um lojista ou distribuidor SKF”, explica Fábio Fabri, coordenador de marketing da SKF no Brasil.

Dono de uma receita de US$ 8,5 bilhões, o Grupo SKF é um dos fornecedores líderes globais de produtos, soluções para clientes e serviços nos segmentos de rolamentos e vedantes.

Sua entrada no comércio eletrônico também servirá de impulso para o fortalecimento da marca no Brasil. “À medida em que colocamos nossos canais de suporte e informação detalhada à disposição de quem compra, este cliente se sentirá mais seguro e confiante para fazer o próximo pedido”, diz Fabri.

+ SKF entra na onda digital

Outra gigante do setor, a alemã Bosch também não tem poupado esforços para suprir as necessidades do mercado. Há mais de um ano, o Comprebosch.com.br é seu principal canal de comunicação e de vendas na internet.

Raphael Couto, da Bosch

“O investimento em uma plataforma digital é decorrente de uma análise de tendências de mercado e do forte crescimento das atividades empresariais no ambiente online”, afirma Raphael Couto, coordenador de trade marketing da divisão Automotive Aftermarket da América Latina da Bosch.

+ Saiba mais sobre a parceria da Bosch com o Canal da Peça

“Assim, a parceria com o Canal da Peça está diretamente alinhada com a estratégia da divisão de Automotive Aftermarket do grupo de estar inserida no meio virtual com o objetivo de proporcionar ainda mais facilidade e atrativos aos reparadores, lojistas e clientes de todo o País no que diz respeito à disponibilidade de produtos e serviços da companhia”, diz.

Avanço digital

Além da maior variedade e da certeza de encontrar o item que procuram, os usuários também levam em consideração a comodidade, a possibilidade de comparar preços e o acesso a benefícios exclusivos de lojas online. Essas características têm desbancado o varejo físico. Pelo menos, este Natal será mais digital do que nunca.

Segundo um levantamento feito em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), neste ano, pela primeira vez, as lojas online ultrapassaram os shoppings centers como o local de maior concentração das compras de Natal.

Em cada dez compradores, quatro (40%) concentrarão as compras na internet, o que representa um crescimento de oito pontos percentuais em relação a 2016.

Investir tempo para fazer pesquisa de preço será novamente um hábito frequente entre os compradores: 83% garantem que vão adotar a prática e a internet (76%) será a principal aliada para fazer esse tipo de comparação.

Na opinião dos entrevistados, os fatores que mais pesam na escolha do ponto de venda são o preço (58%), ofertas e promoções (50%), diversidade dos produtos (27%) e a qualidade do atendimento (20%).

De acordo com o diretor de marketing da empresa brasileira MTE-Thomson, Alfredo Bastos, a web já é um complemento fundamental do varejo físico. “Além de a internet ser ótima para produtos com menor giro, ela tem sido utilizada como fonte de pesquisa antes da compra em uma loja física”, acrescenta.

Alfredo Bastos, da MTE-Thomson

“O acesso, tanto para encontrar produtos como para informação técnica, está em primeiro lugar na rede. As vendas pela web já são uma realidade”, diz Alfredo.

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Vantagens exclusivas

Se você costuma fazer compras pela internet, certamente já se beneficiou com cupons de desconto ou frete grátis. Lembra-se do futuro mecânico de Sidrolândia? Rosálio Vital sempre aproveita esses benefícios.

+ Saiba mais sobre frete

“É muito bom saber que posso, mesmo longe, comprar itens que não encontro na minha região sem ter de pagar mais por isso”, afirma ele, consumidor das marcas MTE-Thomson, Delphi e SKF, responsáveis pelos cupons e frete grátis.

 Veja como usar os cupons de desconto

Os varejistas cadastrados no Canal da Peça não têm nenhum prejuízo com essas ações. Pelo contrário, já que são reembolsados a cada venda.

“Essas campanhas promocionais são excelentes. Algumas peças saem de graça para o cliente e, com isso, ele compra mais vezes”, diz o lojista Ricardo Simões, da Auto Brasil Motorpeças.

E você, varejista, ficou interessado? Cadastre sua loja na maior plataforma de autopeças do Brasil e venda para todo o País!

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