Como é Feito o Procedimento de Teste do Freio de Fórmula 1?

freio Fórmula 1

Confira como é feito o teste dos freios de um Fórmula 1!

Veja como é feito o teste em bancada de como funciona e de que modo reage os freios de um Fórmula 1.

Entenda como eles analisam a fadiga deste tipo de material que compõem este tipo de peça de uso extremo e muita importância para performance e segurança dos pilotos em meio a pista.

  1. Segundo o site da Fórmula 1, o sistema de freio é regulamentado e diz:Os carros de Fórmula 1 devem possuir um sistema de freios que operam por meio de um único pedal.
  2. O sistema deve alimentar 2 sistemas hidráulicos: Um para as rodas dianteiras e outro para as rodas traseiras. Se um deles falhar, o outro deve ser suficientemente capaz para manter a operação do sistema.
  3. Sistemas de freio Anti-Travamento (ABS) não são permitidos. A pressão de frenagem deve ser controlada somente fisicamente pelos pilotos, e nenhum outro sistema a mais.
  4. A única exceção é o sistema de controle eletrônico do freio traseiro, que as equipes podem utilizar para compensar o efeito de Armazenamento de Energia (ERS) do eixo dianteiro.
  5. O sistema de controle de freio traseiro é permitido desde que o pedal do piloto esteja conectado ao cilindro mestre hidráulico, que fornece uma fonte de pressão para as frenagens, podendo ser aplicada ao circuito de freio traseiro caso o sistema eletrônico seja desativado.
  6. Cada roda deve possuir um disco de freio com medidas máximas de: 278mm de diâmetro e 32mm de espessura.
  7. Cada disco pode possuir no máximo: 1 pinça de freio; 6 pistões atuantes; 2 pastilhas de freio.
  8. O tamanho dos tubos de resfriamento dos freios é estritamente controlado e eles não podem ultrapassar as rodas. O uso de líquido para resfriamento é proibido, podendo ser utilizado somente ar.

Entendo um pouco melhor

Quando se trata de desaceleração, os carros da Fórmula 1 estão muito relacionados com seus primos que circulam nas ruas.

Na verdade, como os sistemas de anti-derrapagem ABS foram banidos das corridas de Fórmula 1, a maioria dos carros rodoviários modernos podem reivindicar ter um sistema de freio consideravelmente mais inteligente.

O princípio da frenagem é simples: frear um objeto removendo sua energia cinética. Os carros de Fórmula 1 possuem freios à disco (como a maioria dos carros de rua) com discos rotativos sendo espremidos entre duas pastilhas de freio pela ação de uma pinça hidráulica.

Isso transforma a energia cinética de um carro em grandes quantidades de calor e luz, por isso que os discos de freio da Fórmula 1 geralmente ficam vermelhos (incandescente).

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Da mesma forma que muita energia aplicada por meio de uma roda fará girar, muita frenagem fará com que ela se bloqueie, pois os freios vencem os níveis de aderência disponíveis do pneu.

A Fórmula 1 permitiu sistemas de frenagem antiderrapantes, mas estes foram banidos na década de 90. A frenagem, portanto, continua sendo um dos testes mais severos da habilidade do piloto e uma área na qual ele pode ganhar ou perder uma quantidade significativa de tempo.

Os regulamentos técnicos exigem que cada carro tenha um sistema de frenagem hidráulica de dois circuitos com dois reservatórios separados para as rodas dianteira e traseira.

Isso garante que, mesmo no caso de uma falha completa do circuito, a frenagem ainda esteja disponível no segundo circuito.

A quantidade de frenagem para os circuitos dianteiro e traseiro pode ser controlada no cockpit, permitindo que um motorista estabilize o veículo.

Sob operação normal cerca de 60% do poder de frenagem vai para as rodas dianteiras que, por causa da transferência de carga sob desaceleração, fica com o maior peso.

Em uma área, os freios da F1 são imensamente mais avançados do que os sistemas de rua: os materiais.

Freio Fórmula 1
Freio Fórmula 1

Fonte: Motorsport

Todos os carros do grid agora usam discos de freio compostos de fibra de carbono que tem menor peso e são capazes de operar a temperaturas mais elevadas do que os discos de aço.

Um típico disco de freio da Fórmula 1 pesa cerca de 1,5 kg. Estes são pressionados por pastilhas de freio especiais e são capazes de funcionar a grandes temperaturas – qualquer coisa até 1.200°C.

Por isso, um grande esforço é colocado no desenvolvimento de dutos de freio que não só fornecem refrigeração suficiente, mas também são aerodinamicamente eficientes.

Falando em eficiência, os freios da Fórmula 1 são muito eficientes. Em combinação com os modernos materiais de pneus avançados, reduziram-se drasticamente as distâncias de frenagem.

Um carro de Fórmula 1 leva muito menos distância para parar de 160 km/h do que um carro de rua usa para parar de 100 km/h.

Tão bom são os freios que os regulamentos desencorajam o desenvolvimento através de restrições de materiais ou design, para evitar distâncias de frenagem ainda mais curtas, tornando a ultrapassagem quase impossível.

Saiba neste vídeo quantas vezes são testados um material para que possa ser realmente lançado para os pilotos testarem no laboratório das pistas que é a própria F1!

Confira o teste do freio dos F1 do canal Motorsport XXL!

Créditos da Capa do Blog:JORNAL O GLOBO

Crédito de texto: Fórmula 1

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