Se você liga o carro, a ignição vai cobrá-la. Ao apertar o freio de mão, uma luzinha se acende graças à essa peça – o mesmo acontece quando você aperta o freio e as lanternas se acendem. Se alguma música toca em seu carro, a energia vem sempre dela: a bateria, normalmente instalada debaixo do capô dos carros.
Mas, se você acha incrível como uma peça dessa consegue gerar tanta energia por tanto tempo, é porque talvez nunca tenha visto a mágica que este dispositivo faz para gerar carga. Confira a partir de agora.
De volta às aulas de química
Para entender como uma bateria gera energia, é necessário voltarmos àquelas explicações das aulas de química do colegial: tudo contém energia, mas isso não é tão necessário para sabermos que os componentes da bateria são capazes de transmitir eletricidade em um volume maior – numa quantidade aceitável para as necessidades de um automóvel.
O segredo está nos componentes da bateria: dentro da caixa de plástico, placas de chumbo ficam imersas em uma composição de ácido sulfúrico – uma tem energia, a outra tem a capacidade de conduzir eletricidade. As placas positivas e negativas ficam próximas umas das outras, separadas por uma grade porosa. Esse sistema com a placa gera uma tensão de 2 volts, capaz de acender uma pequena lâmpada.
Atualmente
Agora uma bateria como a M60GD da Moura, usado por carros da Fiat, Volkswagen e Chevrolet, é capaz de gerar 12 volts. Para isso, ao invés de um, ela usa seis “sistemas” (chamados vasos) destes imersos em ácido, bastante próximas uns das outras – isso aumenta a capacidade de geração de energia e diminui o espaço. Para que as placas funcionem conjuntamente, toda essa sequência é ligada pelos conectores.
E, em cada ponta existem os polos, que é onde a energia sai. Como toda corrente elétrica se divide em partículas positivas e negativas, cada uma vai se direcionar para uma ponta deste sistema – daí o fato de cada polo ser positivo ou negativo.
A evolução da bateria automotiva
O modelo de bateria automotiva foi desenvolvido no início dos anos 1800 pelo italiano Alessandro Volta, influenciado pela teoria de seu compatriota Luigi Galvani. Desde então, a área responsável por estudar relação entre química e eletricidade evoluiu muito – mas o conceito continua tão firme que a bateria praticamente nunca mudou.
Nem mesmo no século XXI, com a popularização dos carros elétricos como o Tesla, o modelo de bateria permanece o mesmo – a única diferença é que este chega a usar mais de 10 baterias em sequência para gerar tamanha potência.
E quem diria que, graças ao ácido sulfúrico e o chumbo, esse super esportivo pode passar dos 300 km/h? Incrível, não?
Crédito da imagem de capa do Blog: Shutterstock
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