Saiba como o Dodge Charger se tornou o rei da rua nos anos 70!
Foi por meio da Chrysler Corporation que a Dodge chegou em terras brasileiras, primeiro ela trouxe o Dart e por fim o mais esperado – o Charger.
Apesar do sucesso do Dodge Dart, o Charger se distinguia nitidamente dele, devido o aos opcionais que eram disponibilizados, tornando-o um dos carros mais desejados do Brasil na época.
Fonte: Carstil
A versão mais desejada do Charger era a R/T que significava em inglês Road and Track, traduzindo para o português estrada e pista.
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Esse modelo saía com um pacote muito atrativo para época, o mesmo contava com bancos dianteiros individuais, munidos com um console central , câmbio de 4 marcha já no assoalho e além disso, possuía direção assistida e freios a discos na dianteira.
Fonte: Fini iart america
Na parte do exterior, o “Dojão” era equipado com rodas e acabamentos esportivos, faixas pretas que destacavam a versão esportiva , os faróis que ficavam escondidos atrás da grade eram outro charme que deixavam os jovens malucos por causa do “aspecto do mau”.
Fonte: Dodge Clube
As colunas traseiras eram um dos diferenciais do coupé, atreladas com o teto em vinil e as travas externas do capô, a esportividade e juventude transbordava do Charger.
Fonte: Dodge Clube
Embaixo do capô nada mais nada menos que um V8 318 retrabalhado para obter mais potência, com a taxa de compressão altíssima de 8,4:1 o que exigia na época que os donos do exemplar andassem apenas com gasolina de alta octanagem, mais conhecida como “gasolina azul” ou nos tempos atuais a famosa “podium”.
Confira o Ronco do Charger R/T pelo canal do W.O.T. PREPARAÇÕES / ARTHUR LIMA!
Força bruta era o sobrenome do Charger R/T, o V8 esbanjava os saudáveis 215 cv de potência bruta, que eram transpassados para o chão com um torque de 42,9 Kgf.m se tornando o carro mais rápido nacional nos anos 70 conseguindo atingir os 190 km/h.
Fonte: Webmotors
Em contrapartida o Charger da versão LS, era vendido como um sedan cupê de luxo, servido de um pacote com câmbio de 3 marchas, motor com 205 cv e reaproveitava o mesmo painel que equipava o modelo de categoria abaixo, o Dart.
Porém, a Dodge disponibilizava uma gama gigantesca de opcionais que era possível equipá-lo como: câmbio automático, saída dupla de escapamento, dentre outros acessórios que equipavam a versão R/T.
Confira a propaganda de época do Dodge Charger do canal do Henrique Andrade
Em 1973 o Charger sofreu remodelação para uma das carrocerias mais famosas e marcantes do modelo, que contava agora com duplo farol escondido por trás da grade dianteira e novas lanternas traseiras.
O modelo esportivo R/T deixava de usar as travas no capô e ter as faixas pretas, para dar lugar a inovação e se tornou o primeiro carro no Brasil com ajuste do retrovisor pela parte interna do veículo.
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No ano de 1976, a Chrysler tirava de linha o Charger LS de linha, e o R/T recebe bancos novos e novo volante, a maioria dos detalhes novos foram internos.
O aumento da gasolina fez com que o esportivo recebesse mudanças mecânicas no anos seguintes, para que pudesse rodar com o combustível de menor octanagem, ou seja, a gasolina comum a taxa do motor V8 passou a ser de (8:4;1 para 7:5;1).
Fonte: Dodge Clube
Em 1978 o Charger R/T estava chegando ao fim do seu reinado glorioso como rei das vendas e das ruas.
Adereços como entradas falsas do capô deixaram de existir, o carburador foi recalibrado visando economia, o famoso teto deixava de ser completamente em vinil para dar lugar ao padrão Las Vegas.
Crédito da foto de capa do Blog: Auto Blog V8
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