A3 Clube no dinamômetro – Entenda o que é (e pra que serve) um dinamômetro

Amantes de máquinas potentes já sabem: não há uma receita pronta para quem busca melhorar a performance do carro. Por outro lado, o que todos reconhecem é que, com algum investimento e muita dedicação, é possível elevar de forma considerável o funcionamento do motor, por isso, o uso do dinamômetro auxilia no rendimento.

A questão que se coloca é como ter certeza de que as escolhas técnicas aplicadas ao possante realmente surtiram o efeito que se desejava. Por isso, são cada vez mais comuns os testes em dinamômetros de rolo (também conhecidos como dinamômetros de chassis), máquinas que nasceram no chão de fábrica e que, em poucos anos, tornaram-se viáveis a usuários finais.

Para quem nunca viu um, o dinamômetro de rolo, ou simplesmente dinamômetro, pode ser explicado como um equipamento formado por dois rolos sobre os quais é possível posicionar o eixo da tração do veículo e acelerá-lo sem que o carro saia do lugar.

Mas isso é só o começo da história.

 

O Canal da Peça aproveitou um evento realizado pelo A3 Clube na Dyno’s Race, localizada na cidade de São Bernardo do Campo, para ver na prática como é o funcionamento deste equipamento. Não são apenas os conceitos automotivos que explicam essa máquina. Para entendê-la, é  necessário falar também um pouco de física.

O Dinamômetro:

Um dinamômetro é uma ferramenta de serviço formada por três componentes principais: um conjunto de rolos, uma unidade de absorção, e um sistema de indicação de torque.

Os jogos de rolos do dinamômetro possuem tamanhos variados, cada um produzido especialmente para uma aplicação. Um dinamômetro de chassi automotivo terá rolos menores, enquanto que, em equipamentos desenvolvidos para caminhões, os conjuntos serão maiores. Estes conjuntos são colocados em uma estrutura especialmente concebida, sendo acoplados diretamente à unidade de coleta de informações por meio de um sistema de transmissão por correia.

O sistema de coleta é formado por sensores que captam a rotação em função do tempo, isto é, quantas rotações por minuto (Rpm) são obtidas a partir do funcionamento do motor. O equipamento é capaz também de captar a carga e a força com as quais os rolos são movidos.

Por último, mas não menos importante, há o sistema de indicação de torque, que compila este e outros dados obtidos pelos sensores que, por meio de um software instalado em um computador, indica o resultados de performance.

Desta forma é possível ter uma aferição completa do desempenho do carro, com a possibilidade de contar com o relatório completo da curva de desempenho ao final do teste, como mostra a imagem abaixo: 

No gráfico acima, é possível ver os resultados em Hp (Horse-power) e Nm (Newton-metro) medidos pelo número de Rpm do motor. Ou seja, no teste em questão, o veículo atingiu seu torque máximo (411,2 Nm, ou 42 Kgf-m) às 4.214 Rpm. Já com relação ao desempenho, o veículo atingiu 270,9 Hp (ou 274,6 cavalos) às 5.474 Rpm.

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