XR3, GTI ou GSI. Qual deles foi o melhor esportivo nacional?

GSI

Confira neste post o comparativo dos clássicos nacionais. XR3, GTI e GSI, para você qual foi o melhor deles?

Pocket rockets nacionais, são os pequenos carros que as fabricantes transformam em versões com desempenho de esportivo. Volkswagen lançava no mercado a esportividade com os Gol GTS e GTi, a Ford encantava com o Escort XR3 e a General Motors explodia nas ruas com o Kadett GSi.

KADETT GSI, GOL GTI E ESCORT XR3
KADETT GSI, GOL GTI E ESCORT XR3

Fonte: Quatro Rodas

Escort XR3 (Experimental Research 3)

O Escort foi lançado mundialmente em 1981 e no Brasil veio em 1983, e logo ganhou destaque pelas suas curvas e linhas modernas que não eram comuns para época nos carros nacionais, projetado por Uwe Bahnsen com soluções dinâmicas em busca de conforto, logo se tornou um grande “best-seller” no mundo, caracterizando uma série de gerações do carro conforme os anos mais vendidas do mundo até o final de sua produção.

Inclusive recebendo o titulo de carro do ano em 1981 na Europa, e em 1983 no Brasil.

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Em 1984 surgiu o ápice da esportividade surgia o modelo “XR3”, equipado com motor recalibrado CHT para gerar mais potência do que os usados em modelos como l, GL e Guia.

Ford Escort XR3 e Ford Escort XR3 Conversível

Fonte: Carros de Colecionador

Em 1985 foi lançada a versão XR3 Conversível, fabricado em parceria com a Karmann-Ghia do Brasil, que causou verdadeiro frisson e se tornou o modelo mais desejado do Brasil. Sua produção se encerrou em 1986, dando lugar à geração MK4.

Conheça neste vídeo um pouco sobre a geração do Escort XR3 do canal Renato Bellote

Em 1987 o Escort foi totalmente remodelado, por dentro e por fora, agora ficou mais moderno e confortável, a equipe de Luc de Ferran, conseguiu extrair ainda mais desempenho do motor CHT, agora chamado CHT E-max com 86cv em sua versão mais potente, a Fórmula.

O novo estilo fez do Escort um dos carros mais vendidos do Brasil e o estabeleceu definitivamente como best-seller ao redor do mundo.

XR3 versão MK4 – Em testes (Fonte: Revista Quatro Rodas)

Fonte: Quatro Rodas

Inovando o XR3 “Benetton” que foi o primeiro carro nacional a vir com os para-choques pintados na cor do veículo e o “XR3 Fórmula”, primeiro veículo nacional a contar com amortecedores eletrônicos, que conferiam maior carga em altas velocidades.,

XR3 “Benetton, primeiro carro nacional a ter para-choques na cor do carro.
XR3 “Benetton, primeiro carro nacional a ter para-choques na cor do carro.

 

ESCORT XR3 FORMULA 1991
ESCORT XR3 FÓRMULA 1991

 

Nos modelos 90, a Ford passou a equipar os Escort com motores AP 1.8, graças à AutoLatina, joint-venture entre Ford e Volkswagen no Brasil.

Os novos motores conferiram nova esportividade aos XR3 com mais desempenho enquanto os motores CHT permaneceram equipando as versões mais simples dos modelos.

Dotado de saias, spoilers, e rodas novas e motor AP , já no modelo 1989
Dotado de saias, spoilers, e rodas novas e motor AP , já no modelo 1989

O fim da produção se deu em 1992 com os modelos XR3 sendo equipados com o que havia de melhor: bancos Recaro, direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos, teto solar, espelhos com comandos elétricos e, no caso do conversível, a capota eletro-hidráulica e tendo como opcional os amortecedores eletrônicos.

Muitos consideram os Escort XR3 92 altamente colecionáveis por serem os mais equipados.

O Gol GT/GTS/GTI (Gran Turismo Injection)

Buscando uma versão esportiva, para concorrer com Escort XR3, a Volkswagen lançou em 1984 o Gol GT, com motor 1.8 de 99 cv.

Isso era apenas uma farsa: carros com potência declarada em menos de 100 cv não pagava IPVA.

O visual contava com grade na cor do carro e faróis auxiliadores.

Conheça neste vídeo um pouco sobre a geração do Gol GT :https://www.youtube.com/watch?v=ZTSaJn_8jac

Em 1987, o Gol assumiu a liderança do mercado, algo que ele tem até hoje.

Mas com isso, a Volkswagen deu um tapa no visual do GT, que a partir desse ano começou a se chamar Gol GTS.

O carro tinha a mesma potência declarada de 99 cv, mas o visual era pouco diferente: os auxiliadores continuavam, mas a grade passou a ser preta.

Gol GTS , Motor AP 1.8 ainda Carburado (Fonte da Foto: Revista Quatro Rodas)
Gol GTS , Motor AP 1.8 ainda Carburado (Fonte da Foto: Revista Quatro Rodas)
Gol GTS , Motor AP 1.8 ainda Carburado (Fonte da Foto: Revista Quatro Rodas)
Gol GTS , Motor AP 1.8 ainda Carburado (Fonte da Foto: Revista Quatro Rodas)

Em busca de algo totalmente novo, a Volkswagen pensou em um novo esportivo na base do Gol: foi em 1988 que a marca lançou o Gol GTi: o hatch viria a se tornar um modelo revolucionário: além de ter motor 2.0 de 120 cv, o GTi inaugurava a era da injeção eletrônica no Brasil.

A briga para inaugurar isso vinha contra a General Motors, querendo lançar isso no Monza, mas se atrasou junto com os planos de lançar o sedã movido à álcool no Brasil.

No primeiro ano de vendas, o carro era exclusivo a 2 mil unidades, sem contar que o carro vinha apenas na cor Azul Mônaco
No primeiro ano de vendas, o carro era exclusivo a 2 mil unidades, sem contar que o carro vinha apenas na cor Azul Mônaco
GTI Azul Mônaco
GTI Azul Mônaco

Conheça neste vídeo um pouco sobre a geração do Gol GTI 8V:

O 0-100 km/h do carro era impressionante: o GTi completava isso em nada mais que 9,5 segundos! Isso era (e ainda é) ótimo, pois na época estávamos no início dos anos 90! A velocidade máxima era de 185 km/h.

No primeiro ano de vendas, o carro era exclusivo a 2 mil unidades, sem contar que o carro vinha apenas na cor Azul Mônaco.

Apenas em 1990 o carro ganhou outras cores, como vermelho, branco, preto, amarelo e vinho.

Em 1991, toda a linha Gol (Parati, Voyage e Saveiro também contam) sofreu uma grande mudança visual.

A grade ficou mais estreita e os para-choques foram embutidos. Isso também afetou o velho e bom GTi. E a cor Azul Mônaco mudou para Azul Astral.

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Uma tragédia aconteceu aos fãs do clássico GTi em 1994: o Gol ganhou uma nova geração, denominada como AB9.

As linhas são completamente arredondadas, mas a Volkswagen não quis tirar o velho GTI de cena: lançou a 2ª geração do esportivo. Essa geração AB9 é conhecida hoje como “Bolinha”.

GOL GTI 16V
GOL GTI 16V

O GTS finalmente saiu de linha, mas a Volkswagen mudou também o nome do esportivo dessa postagem.

De GTi, ele foi para GTI. Sim, agora com “I” maiúsculo. O motor melhorou: era um 2.0 de 145,5 cv.

GOL GTI 16V
GOL GTI 16V

Conheça neste vídeo um pouco sobre a geração do Gol GTI 16V:

O Gol GTi (nesse caso, é GTI) saiu de linha no ano de 2000, ano em que o Gol ganhava mais mudanças visuais.

O Kadett GS/GSI

Em 1989, a GM apresentou o Kadett, primeiro automóvel inteiramente novo em cinco anos. À parte o impacto da novidade em si, todos os olhos se voltaram para sua versão esportiva, a GS.

O carro era surpreendente pelo seu desempenho, pela comodidade e segurança

Kadett GS, dotado ainda com o sistema carburado
Kadett GS, dotado ainda com o sistema carburado

Possuía o mesmo 2.0 a álcool do Monza, chegando a 171,1 km/h no primeiro teste nas páginas de revistas automotivas, ficando atrás apenas de carros nos rankings de velocidade em revistas como os Opala de seis cilindros e do Gol GTi.

De 0 a 100 km/h ele precisou de 11,26 segundos e cumpriu todas as provas de desempenho surpreendendo pela elasticidade do motor e pelo baixíssimo nível de ruído.

A estabilidade excelente, sem solavancos, demonstrava que o GS era um esportivo civilizado.

Além do tradicional aerofólio traseiro, mereciam destaque a tampa do porta-malas adesivada preto fosco, as exclusivas rodas de aro 14, as saídas de ar no capô, lanternas traseiras frisadas, a ponteira de escapamento dupla e a e solitária luz de neblina traseira, que acendia em conjunto com os faróis de neblina.

Modelo GSi, ja contava com a injeção eletrônica
Modelo GSi, ja contava com a injeção eletrônica

 

Seu interior era dotado dos confortáveis bancos com regulagem de altura contrastavam com o painel de fundo vermelho, auxiliado por um vacuômetro, um check control e um computador de bordo e o volante de três raios também oferecia regulagem de altura.

Sua grande virtude era o coeficiente aerodinâmico de apenas 0,30, o menor entre todos os modelos nacionais. Mérito dos vidros colados rente à carroceria, limpadores de para-brisa com aletas e da ausência de calhas de chuva.

Os faróis de neblina eram integrados ao desenho do para-choque, sempre da mesma cor do veículo.

Problemas no combustível

Apesar desses cuidados, eles não conseguiram conter o apetite voraz do GS no consumo de combustível, principalmente na estrada, graças às relações curtas de câmbio e diferencial: a 120 km/h, ele fazia 7,19 km/l.

Para piorar, o tanque de 47 litros limitava a autonomia, inferior a 350 km.

O problema só foi solucionado em meados de 1990, com mudanças como a versão movida a gasolina, o alongamento da relação final de transmissão e os pneus de perfil 65, mais altos.

Com as alterações, o GS ficou mais lento, mas garantiu uma dose ainda maior de conforto em viagens.

Conheça neste vídeo um pouco sobre a geração do Kadett GS

Para 1992, toda a família Kadett, incluindo a perua Ipanema, trocou os carburadores pela injeção eletrônica — monoponto nos modelos mais básicos, multiponto no GSi. Com isto, além do “i” no nome, o Kadett GSi ganhou 11 cv — agora eram 121 cv a 5.400 rpm e 17,6 mkgf de torque, suficientes para chegar aos 100 km/h em dez segundos cravados e atingir os 190 km/h de velocidade máxima.

Conheça neste vídeo um pouco sobre a geração do Kadett GSi:

Comparativo entre os Pockets:

Confira a volta rápida entre eles:

A corrida entre os clássicos:

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