Suspensão ativa: quando a equipe Williams surpreendeu o mundo!

Em 1992, a Williams F1 deixou os adversários “no chinelo” com a suspensão ativa, que permite regulagem automática da suspensão durante a corrida

A suspensão ativa é uma tecnologia que realiza o controle dos movimentos verticais das rodas, utilizando sensores para a coleta das informações e realiza ajustes em tempo real.

Aplicada aos carros Williams FW14B em 1992, a novidade acabou com a graça do campeonato mundial de Fórmula 1, garantindo ao piloto Nigel Mansel o título da temporada com 8 vitórias sem mesmo terminar o último bimestre de provas.

Em 1993, a dupla Mansel e Patrese foi substituída pelo maior rival de Ayrton Senna na Fórmula 1: Alain Prost e seu companheiro foi Damon Hill.

Cena emblemática: Senna e Prost no GP do Japão de 1993

Fonte: GPTotal

Pilotando o FW15C, na temporada de 1993, o piloto francês consagrou-se campeão mundial ao volante da Williams, que contava com sistema de suspensão ativa atualizado, que era ajustável automaticamente.

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No ano de 1993, a equipe britânica repetiu o feito de 1992 e ganhou 10 das 16 corridas disputadas.

Como funciona?

A suspensão ativa trabalha com um sistema computadorizado que controla os braços de sustentação das rodas, mantendo assim a altura do carro igual em relação ao solo.

Assim, o carro se mantinha totalmente estável apesar das imperfeições do asfalto, sendo que o kit aerodinâmico era otimizado, melhorando o desempenho do veículo.

Suspensão ativa pode voltar à F1 em 2021

Segundo o site Globo Esporte, com o intuito de reduzir gastos, pois as equipes estão gastando muito dinheiro com sistemas passivos e suspensões interconectadas, as suspensões ativas serão padronizadas.