Uno Turbo: o carro que revolucionou a história dos motores no Brasil
O Uno tem uma história de peso dentro do território nacional e até mesmo mundial.
Conhecido por suas linhas retangulares aproveitando o máximo de espaço interno, e por ser um carro resistente voltado para o uso no dia a dia, recebe em 1994 um motor 1.4 com sistema de sobrealimentação.
Visual Novo por Fora e por Dentro do Carro
Além do motor, o carro recebeu um visual agressivo fazendo com que não passasse desapercebido, quando não reconhecido pelo ronco, poderia ser identificado facilmente pela sua carroceria.
Fonte: Gazeta do Povo
Seu exterior contava com spoilers integrados nos pára-choques, Fender nos para-lamas dianteiros e traseiros, rodas de liga leve e teto solar, tudo isso disponível nas cores preto, amarelo e vermelho.
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Internamente o Fiat Uno Turbo i.e. recebeu volante esportivo, bancos anatômicos mais baixos que os bancos do Fiat Uno, além de um painel que, infelizmente, poucos tiveram o gosto de ver.
Fonte: Quatro Rodas
O painel continha informações como: temperatura do motor e do óleo, pressão da turbina e do óleo, RPM, quantidade de combustível, porém a grande atração era o seu velocímetro que marcava até 240 km/h.
Tudo isso sem perder a classe italiana dos carros Fiat.
Números impressionantes!
O Uno Turbo veio para suceder os seus antepassados “R” sendo eles o 1.5 R, 1.6 R e o 1.6 R MPI.
Seu motor era de 1.4 Litros sobrealimentado com uma turbina T2 da Garret que fazia o “Uninho” alcançar números surpreendentes com os 116 cavalos gerados por este motor.
Fonte: Quatro Rodas
Um deles era a aceleração, fazendo de 0 a 100 Km/h em apenas 8,96 segundos desbancando os adversários de mercado de forma brutal e implacável.
Isso devido ao torque altíssimo que tinha após os 3.000 RPM quando a turbina entrava em ação, chegando a 17 mkgf a 3.500 RPM.
Melhorias na dirigibilidade
Outro fator importante que Fiat pensou ao desenvolver o uno foi abaixar a altura do centro de gravidade ficando 10 cm mais baixo que os modelos das versões convencionais.
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Sua suspensão foi reforçada, empregando o uso de amortecedores pressurizados, e para evitar a torção excessiva havia também uma barra reforçando a estrutura que era fixada entre as torres dos amortecedores dianteiros.
Para segurar esse canhãozinho um dos seus “irmãos” o Tempra cedeu os discos ventilados dianteiros e os tambores traseiros, junto o cilindro mestre para poder dar conta dos 116 cv que eram gerados no motor do Uno.
Fonte: Quatro Rodas
Esta versão do Uno foi disponibilizada de 1994 á 1996 com apenas 1.080 unidades fabricadas se tornando um marco da Fiat no Brasil
Veja Uno Turbo Vs. Uno 1.5 R do canal Renato Bellote
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