Pistão e Biela

É a parte móvel da câmara de combustão. Recebe a força de expansão dos gases queimados, transmitindo-a à biela, por intermédio de um pino de aço (pino do pistão). Em geral o pistão é fabricado em liga de alumínio.

Composição

Função & Funcionamento

Transmitir o movimento gerado pela combustão ao virabrequim. Através da combustão são geradas pressões (4 a 9 Mpa ~ 90 atmosferas), temperaturas (até 340°C), e resistindo também as reações das paredes do cilindro provenientes da inclinação da biela, além das reações nas canaletas dos anéis (inercia e vibração) decorrentes das vedações e trocas térmicas.

Sintomas & Vida Útil

  • Ruídos característicos como “batidas";
  • Superaquecimento do motor;
  • Baixo nível de óleo lubrificante;
  • Consumo elevado de combustível e falhas de funcionamento;
  • Vida útil estimada de 100.000 km (consulte o manual do fabricante).

Descrição de Montagem

  1. Parafuso da biela;
  2. Capa de biela;
  3. Bronzinas;
  4. Biela;
  5. Trava do pino
  6. Pino do pistão;
  7. Pistão;
  8. Anéis do motor.

Recomendações

Preparação:

  • Limpeza dos pistões;
  • Limpeza dos cilindros.

Controle:

  • Folga nas ranhuras dos anéis;
  • Desgaste dos cilindros.

Montagem:

  • Conferência das peças novas;
  • Montagem dos anéis – (indicação “TOP" para cima);
  • Os anéis montados devem-se mover livremente.

* Usar ferramentas apropriadas

Mitos & Verdades

A cabeça do pistão é oval? – Verdade.

Sim, muitos pistões apresentam uma ligeira ovalização na região do topo (cabeça), prevendo dilatação térmica em trabalho. Porém o correto mesmo é o pistão apresentar uma forma geométrica resultante extremamente complexa, variando o raio ao longo do eixo e do qual resulta, a forma de barril.

Um pouco de História

O tipo de pistão mais primitivo, de ferro fundido, é o da saia lisa, sem cortes. Exigia grande folga, a fim de evitar possível engripamento por não apresentar nenhuma compensação para sua dilatação. A necessidade de reduzir as folgas de operação levou ao aparecimento dos pistões com fendas ao longo da circunferência do pistão, entre a zona dos anéis e a saia, destinando-se a reduzir o fluxo de calor para a saia, controlando a sua dilatação, Com o desenvolvimento dos motores foi apresentado novas formas de controlar a dilatação térmica. Então foi idealizada uma chapa de aço de baixo carbono, engastada numa parede de alumínio, atuando como um par bimetálico, devido aos coeficientes de dilatação diferentes. O resultado são pistões de dilatação controlada, conhecidos como autotérmicos.

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