Utilizamos cookies para proporcionar melhor experiência de navegação e mais facilidade no momento da sua compra. Confira os detalhes na nossa Política de Privacidade
Velas de Ignição
A vela de ignição é um eletrodo isolado, que conectado através de um cabo blindado a bobina de ignição, recebe uma tensão média entre 20.000 e 30.000 Volts, provocando uma centelha dentro da câmara de combustão.
Composição
- Pino ou Terminal (metal);
- Isolante (fabricado em cerâmica);
- Carcaça (metal bicromatizado);
- Vedador (metal macio);
- Eletrodo Massa (liga de níquel);
- Eletrodo Central (cobre com liga de níquel na extremidade).
Localização
Função & Funcionamento
Função - É gerar uma centelha entre seus eletrodos, internos a câmara de combustão, provocando a queima controlada da mistura ar/combustível.
Funcionamento – Recebendo da bobina de ignição, através dos cabos de vela, uma corrente aproximada de 60 mA, e uma tensão próxima de 40.000 Volts, a corrente é conduzida através do eletrodo principal, até sua extremidade, onde devido a tensão, é vencida a rigidez dielétrica do ar, provocando uma centelha entre os eletrodos.
Exposta a situações como:
- Isolar tensões na ordem de 40.000 Volts;
- Resistir a temperaturas aproximadas de 1.000 graus Celsius;
- Resistência mecânica, capaz de resistir a 100 bar de pressão;
- Resistir a choques térmicos e ataques químicos.
Grau Térmico
É a capacidade da vela em dissipar o calor gerado pelas combustões.
Em velas quentes, a dissipação do calor é mais lenta, já para velas frias, a necessidade de dissipar o calor é mais breve, (razão de cada motor apresentar a necessidade de velas de ignição com grau térmico específico).
Códigos de Velas de Ignição
As velas são classificadas através de códigos específicos, que determinam:
- Grau térmico;
- Tipo de eletrodos;
- Comprimento de roscas e diâmetros;
- Materiais;
- Tipo de construções.
Carbonização
A carbonização é o acumulo de resíduos da combustão, (carvão), na extremidade da vela. A produção de resíduos de combustão em etanol e GNV são menores devido a característica química combustível, que possui menores cadeias de carbono.
Principais fatores que facilitam a carbonização de uma vela:
- Aplicação de vela com grau térmico errado;
- Motor queimando óleo lubrificante;
- Uso de veículos em baixas rotações por longos períodos.
Pré Ignição
É a inflamação da mistura, (ar + combustível), antes da centelha da vela. Esta inflamação geralmente é provocada, através de um ponto quente localizado, no interior da câmara de combustão.
Principais fatores:
- Taxa de compressão muito alta;
- Arrefecimento insuficiente.
Sintomas & Vida Útil
Sintomas:
- Partida do motor mais difícil;
- Motor falhando;
- Prejuízos na performance do motor;
- Emissões de poluentes amplificada;
- Consumo de combustível.
Vida Útil:
Recomendamos substituir o conjunto de velas de ignição entre 10 e 20 mil quilômetros.
* Consulte o manual do Fabricante do seu veículo.
Descrição de Montagem
* Devido a características construtivas, respeitar as montagens.
Recomendações na instalação das velas:
- Primeiro passo, examine se é a vela indicada para seu veículo;
- Antes de instalar, examine a folga entre eletrodos;
- Garanta o perfeito alinhamento entre as roscas da vela de ignição e o cabeçote do motor;
- A aplicação do torque deve ser delicada, consulte a tabela o fabricante, e aplique através de torquímetro.
Mitos & Verdades
Na aplicação de velas de ignição em motores alimentados por GNV, devo diminuir a folga dos eletrodos? Não.
Para motores modificados através da instalação de turbo compressores, é necessário substituir as velas de ignição? Sim.
Um pouco de História
Em 1860, Étienne Lenoir usou uma vela de ignição elétrica no seu motor a gás, o primeiro motor de pistão de combustão interna, e é creditado a ele a invenção da vela de ignição. As patentes iniciais para velas de ignição incluíram as de Nikola Tesla (1898), Richard Frederick Simms (1898) e Robert Bosch (1898). Mas a primeira vela de ignição de alta tensão comercialmente viável, foi do engenheiro da Robert Bosch.
Bobina de Rhumkorff