A transformação é para já

Adotar soluções digitais já é realidade para empresas brasileiras de diferentes portes. Veja a opinião de quem vivencia a nova era e de especialistas que levantam a bandeira da tecnologia

Você, certamente, já deve ter ouvido ou lido a expressão “transformação digital”. O conceito, no entanto, é muito mais amplo do que parece e vai além do comércio virtual ou de manter uma página do seu negócio em redes sociais.

Digitalizar operações reflete diretamente na otimização do trabalho de áreas distintas dentro uma empresa; garante gestão mais eficiente de produtos e estoques; e melhora a comunicação com os clientes. Todos esses pontos ajudam a companhia a se destacar em seu mercado de atuação.

E é esse o propósito do CWS. “Empresas que se dispõem a adotar soluções tecnológicas para continuarem crescendo e inovando, indubitavelmente estão um passo à frente da concorrência”, diz Bruno Lucchesi, head comercial do CWS. “E isso faz toda a diferença para seus negócios”.

Ele está certo. De acordo com um estudo feito pela companhia americana CA Technologies, empresas brasileiras que investem em tecnologia podem faturar até 50% mais.

“A transformação digital mudou de uma vez por todas o papel da tecnologia dentro das empresas. Se antes as companhias eram feitas para durar, hoje, são feitas para mudar. A experiência do usuário está no centro desse movimento”, afirma João Fábio Valentin, vice-presidente de DevOps da CA na América Latina.

B2B na onda tecnológica

Os mercados B2B (Business to Business), onde o público-alvo são empresas, e o B2C (Business to Consumer), que foca no cliente final, estão mais digitais do que nunca. Novos modelos de negócio têm sido implementados em grandes companhias a fim de atender o atual consumidor, que está presente em múltiplos canais.

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O Grupo Ipiranga lançou recentemente uma plataforma de venda de peças automotivas e outros produtos para clientes corporativos com a ajuda do CWS. No modelo marketplace, o objetivo do Ipiranga Clube Empresarial é se tornar um programa de fidelidade, em que o consumidor veja relevância e valor nas parcerias e nos benefícios.

“Com essa iniciativa pioneira em nosso mercado, trazemos uma oferta que vai além do combustível, proporcionando toda praticidade e diversificação de produtos e serviços que buscamos em nosso negócio. Nossa visão de inovação é reforçada pela parceria com startups e fintechs, que trouxeram a tecnologia por trás do Ipiranga Clube Empresarial, mostrando que a empresa valoriza a inovação e a cultura do empreendedorismo em suas operações”, diz Miguel Lacerda, diretor de mercado empresarial do Grupo Ipiranga.

Para Rodrigo Bandeira, vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a estratégia está alinhada com as expectativas deste mercado, uma vez que ele promete crescer ainda mais no cenário virtual. “A digitalização do B2B já é realidade e torna mais prático o processo de cotação e compra. A tendência é de crescimento, sim”, afirma. “É natural que as grandes marcas estejam partindo para criação dos seus próprios portais de venda. No segmento de cuidados com a saúde, temos o exemplo da P&G”.

Varejo mais digital

A rede de distribuição também está otimista com a tecnologia. A Abecom, que comercializa produtos da SKF, hoje também alcança o mercado B2C. A indústria tem apoiado a digitalização do setor com a implementação de portais, no padrão marketplace, que têm ajudado na divulgação de seus clientes.

+ O ano da digitalização

“A SKF do Brasil, nossa fornecedora e parceira, foi a maior incentivadora para que nós começássemos a vender pela internet. Aceitamos e hoje estamos na plataforma do Canal da Peça”, revela Meire Garcia Vaz, gerente administrativa da Abecom.

Websites de varejo e de marcas são meios mais assertivos que a publicidade. É o que mostra o estudo Criteo Shopper Story 2017, obtido pelo Canal da Peça Research.

“Estar visível também na página de um grande fabricante nos ajuda a crescer na internet. O consumidor quer ter confiança em comprar online, por isso, aparecer no portal de uma indústria com um nome forte no mercado, gera mais vendas”, acrescenta Meire Vaz.

A vez da indústria

No setor de peças, outras companhias, como Bosch, MTE-Thomson e Fras-le, também já deram o primeiro passo rumo à transformação. Com o apoio do Canal da Peça, digitalizaram os catálogos, disponibilizaram portais exclusivos da marca e, algumas, até aplicativo.

Alfredo Bastos Junior, da MTE-Thomson. Foto: Adriano Stofaleti
Alfredo Bastos Junior, da MTE-Thomson. Foto: Adriano Stofaleti

“Os resultados, até agora, têm sido positivos. Não se trata da fábrica vendendo diretamente para os consumidores finais. O portal funciona como um ‘shopping online’ e serve apenas de vitrine para nossos distribuidores e parceiros, que ali podem comercializar em um mesmo ambiente”, comenta Alfredo Bastos Junior, diretor de marketing da MTE-Thomson.

+ Veja mais: A investida digital da MTE-Thomson

Segundo ele, o lojista que se associa à plataforma estará visível em um portal acessado por usuários de todas as regiões do País, enquanto os clientes podem saber exatamente onde encontrar determinado item, com a vantagem de comparar preços. “A intenção da indústria é fomentar mais negócios através da tecnologia”, enfatiza Bastos.

Com portal e aplicativo próprios, a SKF otimizou o tempo de seus funcionários desde sua entrada no mercado virtual. “Antigamente ficávamos amarrados quando um cliente nos ligava procurando um produto. Mandávamos uma extensa lista de distribuidores, mas não podíamos garantir que eles teriam aquele determinado item ou em quanto tempo receberiam”, diz André Cachetti, assistente de suporte do Compreskf.com.br.

“Hoje, damos oportunidade para que varejistas e distribuidores se associem à plataforma e fiquem em evidência na rede. Quando um cliente nos pede informações, conseguimos passar os links de quem realmente tem os produtos e qual será o prazo de entrega. Tudo isso em um clique. É uma solução para todos”, complementa Cachetti.

Para Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e um dos principais nomes quando o assunto é digitalização, o empresário que ainda não investiu em tecnologia está perdendo, além de negócios, eficiência. “Acho que quem está offline está ineficiente. Se quiser continuar assim vai estar, fatalmente, fora do mercado”, diz. A transformação digital não é mais uma opção: se tornou uma necessidade para manter vivo qualquer negócio.

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