O câmbio CVT (Continuously Variable Transmission), em português Transmissão Continuamente Variável, apresenta uma condução suave e garante uma maior eficiência do consumo de combustível dentre câmbios automáticos. É considera uma das melhores transmissões para veículos de passeio.
Como funciona o câmbio CVT?
O CVT utiliza duas polias interligadas por uma corrente metálica, submersa no fluido de transmissão.
O movimento das polias determinam o ponto de troca de marchas.
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Como as polias são variáveis em seus extremos, criam uma relação infinita de marchas se adequando a condução do motorista.

Veja o funcionamento do Câmbio CVT
Fique atento ao líquido de arrefecimento
Um importante cuidado que os motoristas devem ter é com o líquido de arrefecimento do motor.
O fluido que refrigera o motor, também mantém a temperatura correta do óleo da transmissão automática, pois se o motor aumentar a sua temperatura o câmbio superaquece, avariando o conjunto.
Dicas para manutenção
Os fabricantes recomendam troca do fluido do câmbio automático por volta dos 30.000 km (óleos minerais) e 50.000 km (óleos sintéticos).
Transitar com o veículo acima destas quilometragens, sem realizar a troca pode ocasionar o desgaste dos componentes internos. O fluido contaminado entope filtros e como consequência não ocorre a lubrificação dos componentes do câmbio.
A transmissão automática trabalha em altas temperaturas, principalmente durante o trânsito pesado, deteriorando as propriedades do fluído, sendo necessária sua substituição.
A maioria das transmissões automáticas possuem um filtro ou uma tela que deve ser lavada depois da troca do fluido da transmissão.
Evite também acelerações fortes e arrancadas bruscas, pois aumentam a temperatura de trabalho da transmissão.
Problema no câmbio CVT
Quando o Honda Fit com câmbio CVT apresenta trepidação nas trocas de marcha, tudo indica que está na hora de trocar o fluido do câmbio.
Porém antes da troca, é recomendado realizar a avaliação, com o scanner automotivo e verificar se existe algum código de avaria. É possível inclusive que o problema tenha relação com o funcionamento das bobinas de ignição e por fim, analise o fluido do câmbio.
Antes de realizar a troca do óleo de câmbio é necessário uma análise detalhada, pois o fluido da transmissão automática possui diversas propriedades: transferência de torque, lubrificação e uma característica extremamente importante a limpeza.
Realize um teste de translucidez, verificando se o fluido apresenta resíduos com detritos, substâncias soltas e faça uma análise criteriosa. Não realize apenas a troca, se o fluido apresentar estas características, pois o problema pode ser mais grave do que aparenta ser.
Confira um exemplo de defeito no câmbio CVT do Honda Fit sem a necessidade de abrir a transmissão, com problemas de trancos e trepidações!
Desmontagem do câmbio CVT do Honda Fit passo a passo com a oficina Edermatic
Foto de capa – fonte Wikipedia / common copyright
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