Cinto de segurança inteligente evita que o motorista durma no volante

Noites maldormidas, cansaço e fatiga são responsáveis por aproximadamente 30% dos acidentes fatais de trânsito nas rodovias brasileiras. Na Europa, mais de 1,5 milhão de pessoas se envolvem em algum tipo de colisão automobilística todos os anos, gerando um gasto de mais de 100 bilhões de euros anuais em tratamentos. Qualquer mínimo cochilo pode provocar uma tragédia!

Pensando nisso e na popularização da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), um consórcio de empresas, universidades e centros de tecnologia fizeram uma parceria e desenvolveram o Projeto Harken.

E neste post você vai conhecer justamente como funciona o “heart and respiration in-car embedded non intrusive sensors”, o cinto de segurança inteligente criado para impedir que os motoristas durmam ao volante. Confira:

O projeto

No embalo do aumento considerável dos wearable devices, ou dispositivos vestíveis, pesquisadores desenvolveram uma espécie de cinto de segurança inteligente. Um conjunto de sensores que, acoplados ao banco do motorista e no cinto de segurança dos veículos, detectam o ritmos dos batimentos cardíacos e da respiração do condutor para identificar mudanças sensoriais características de uma pessoas sonolenta.

Os dados coletados são enviados em tempo real para uma central de processamento (SPU) instalada embaixo do banco, que emite um alerta ao motorista e recomenda uma pausa para descanso ou até mesmo para um cafezinho para espantar a fadiga e repor as energias.

“A variação nas frequências cardíacas e de respiração, por meio dos movimentos produzidos pelo tórax quando respiramos, são excelentes indicadores do estado do condutor e estão relacionados a fadiga”, explica o Diretor de Inovação de Automobilística e Meios de Transporte do Instituto de Biomecânica de Valência (IBV), Jose Solaz, onde as pesquisas e o desenvolvimento do cinto de segurança inteligente estão sendo realizados. Os sensores de muitíssima sensibilidade são capazes de perceber e detectar pequenas modificações nesses ritmos, independente de fatores externos como freadas, trepidações ou alterações repentinas de trajeto.

Testes

“Totalmente diferente dos demais estudos apresentados até hoje, que se baseiam em movimentos como aceleração, frenagem e mudanças bruscas de direção para detectar cansaço ao volante, o Harken utiliza somente métodos simples, não invasivos, baseados nos sinais emitidos pelo próprio corpo humano para antever a fadiga e a sonolência dos condutores”, comenta o diretor do projeto, Helios de Rosario.

Como os testes realizados em ambientes controlados do Instituto de Valência foram um sucesso, agora os pesquisadores e investidores do projeto conversam com as montadoras e fornecedores de componentes veiculares para tirar o Harken do papel e colocá-lo no mercado em breve. A previsão é de que ele seja lançado ainda em 2015.

Aqui você pode conferir dois vídeos demonstrativos do novo cinto de segurança inteligente. O primeiro em inglês e o segundo em espanhol, esse com a explicações dos membros do projeto do IBV.

E então, o que você achou da ideia? Acha que ela realmente funcionará e salvará milhares de vidas? Deixe seu comentário abaixo, continue acompanhando o nosso blog e visite também o Canal da Peça para ficar por dentro de novidades do mundo automobilístico!

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