A necessária reinvenção do varejo

Há 25 anos presente no mercado paulistano de autopeças, a loja Rhaltec decidiu expandir suas vendas para todo o Brasil. Para isso, a internet tem sido utilizada como peça fundamental para sua transformação nos negócios

Em 1963, o comerciante Tadashi Sueyasu recebeu como herança de seus pais, também comerciantes, um alto valor em peças automotivas. Entre repassá-las para outro lojista ou abrir seu próprio negócio, o instinto empreendedor falou mais alto. 

Hoje, aos 77 anos, o sr. Tadashi atua como conselheiro do filho Hamilton Tadashi Sueyasu, que seguiu os mesmos passos da família.

Mas a loja de Hamilton, a Rhaltec, não nasceu em um bom momento no País: abriu em 1993, pós-governo Collor. “Foi uma fase muito difícil para todos e o dinheiro não podia ficar parado, tínhamos que investir em algo. Por toda nossa vivência no mercado de autopeças, esse ramo foi nossa primeira opção”, relembra Hamilton.

Opção, segundo ele, correta. “Claro que vivemos altos e baixos, como em todas as áreas do comércio, mas gostamos muito do que fazemos. Isso supera qualquer dificuldade.”

A loja está localizada em uma movimentada avenida na Vila Santa Catarina, na zona sul de São Paulo. O amplo espaço, de 500 m², emprega oito funcionários e tem cerca de 23 mil itens cadastrados, uma grande porção deles destinada para a parte elétrica de automóveis.

Hamilton Tadashi Sueyasu, da Rhaltec: negócio familiar. Foto: Willian Andrade

“O segredo é entender e, acima de tudo, gostar do que faz”, diz Hamilton, ao explicar como mantém um negócio, no mesmo endereço, há quase três décadas.

Mas mudar faz parte do jogo…

A família Sueyasu é aberta à mudanças. Sobretudo, aquelas que são essenciais para continuar no disputado varejo de autopeças.

“Tivemos que nos adequar às mudanças durante todos esses anos: fomos mais segmentados, depois generalistas e estamos voltando a um nicho específico, que é o elétrico”, diz.

A fachada da Rhaltec: há 25 anos no mesmo endereço. Foto: Willian Andrade

“São transformações naturais e que acompanham tendências, como a internet, por exemplo. Não tem como, hoje, vivermos sem ela”, opina Hamilton.

Tecnologia no setor de autopeças

E falando em internet, ela tem dado uma força no negócio da família Sueyasu. Há quase três anos, Hamilton mantém no Canal da Peça uma loja virtual. “Achei fantástica a proposta da plataforma, por ser voltada para a comunidade de autopeças. O que mais me surpreendeu, no primeiro momento, foram as parcerias com os grandes fabricantes”, diz.

+ Saiba mais sobre o Canal da Peça 

Desde o início, a funcionária Izabella Souza é a responsável pela Rhaltec.canaldapeca.com.br: do envio da planilha de estoque ao despacho dos produtos.

 Conheça nossas opções de frete

A página da loja na rede

“Não é todo dia que vendemos pelo Canal da Peça, mas fazemos, com frequência, bons negócios. Nunca tive problema com a plataforma e, aos poucos, fui aprendendo a utilizá-la”, comenta Izabella. “Ela já vem pronta, então, nosso trabalho é manter o estoque da loja atualizado.”

  Veja como funciona nossa planilha de estoque

E quando surge uma dúvida, ela corre para o nosso SAC. “Os consultores sempre nos ajudaram e foram atenciosos. O atendimento é excelente”, afirma. “O e-commerce está em alta no Brasil e, cada vez mais, chegam novos consumidores.”

E é verdade. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm ABComm), o e-commerce brasileiro cresceu, em 2016, 11% em relação ao ano anterior e obteve um faturamento de R$ 53,4 bilhões. O ano fechou com 179 milhões de pedidos.

“Em 2017, o e-commerce nacional deve crescer 12% em relação a 2016 e faturar R$ 59,9 bilhões. O ano deve registrar mais de 200 milhões de pedidos nas lojas virtuais”, diz Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm.

+ Leia na íntegra a entrevista com Rodrigo Bandeira 

Frete para todos os gostos

De acordo com Izabella, a Rhaltec disponibiliza todos os tipos de entrega da nossa plataforma. No entanto, os mais comuns são os Correios, a Entrega Expressa e a Entrega Turbo.

“Temos dois motoqueiros que fazem o envio para clientes da região. Quando a compra vem de bairro mais afastado, mas dentro da capital, sugiro a Entrega Expressa, já que o valor é fixo”, diz.

O processo para o envio é feito sempre cuidadosamente. Foto: Willian Andrade

“Esse tipo de frete, oferecido pelo Canal da Peça, é muito interessante para os clientes: eles recebem o produto rapidamente sem ter de pagar muito por isso, diferentemente se tivessem que contratar um motoqueiro.”

+ Quer ter e oferecer frete grátis aos seus clientes? Saiba mais!  

Vitrine virtual completa e benefícios exclusivos

Além da loja criada pela nossa plataforma, Hamilton expõe seu estoque em um marketplace generalista e em seu próprio e-commerce.

“O Canal da Peça se difere por atingir um público específico e pela comissão justa. Além de ter informações técnicas, combinadas com os próprios fabricantes, fotos e condições especiais, como cupons de desconto e frete grátis. Minhas três lojas virtuais são completamente diferentes”, diz Hamilton.

Para o comerciante, outro ponto de destaque é a exposição de sua loja nos portais parceiros do Canal da Peça, como Bosch, SKF e Fras-le. “Sem dúvida, é muito interessante também podermos ser encontrados nesses canais. Isso ajuda a ganharmos força na internet.”

Venda sob encomenda e carrinho feito pelo lojista

No Canal da Peça, duas opções têm se destacado no Painel de Controle do varejista. Na Planilha de Estoque, existe a categoria Venda Sob Encomenda, a qual aceita pedidos de produtos que não têm no estoque do lojista, ajudando-o a não perder o cliente.

 Veja como é fácil disponibilizar essa opção 

“Quando isso acontece, vamos atrás da peça com nossos distribuidores e pedimos ao cliente um prazo maior de entrega”, diz Izabella, que também monta carrinho para o usuário.

“Muitos clientes ainda não são habituados com a internet, então, eu monto o carrinho online para ele, com os produtos que ele precisa, e mando o link para finalizar a compra. Mais fácil e prático.”

WhatsApp e redes sociais: ferramentas indispensáveis

Para Hamilton, a tecnologia, mesmo que muitas vezes indiretamente, tem ajudado nas vendas e na divulgação de seus produtos. Como exemplo, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp e a rede social Facebook.

“Usamos muito o WhatsApp para falar com nossos clientes, mandar orçamento e informações de produtos. É uma maneira mais assertiva de fecharmos uma venda. Já o Facebook, é usado mais para divulgação da nossa loja – tanto a física como a virtual.”

+ Leia mais sobre o WhatsApp no varejo

Uma ajuda a mais para o setor

De acordo com ele, uma ação que antigamente era feita por nós o ajudou muito a entender o novo cenário do varejo. “A webinar era excelente. Nós, lojistas, conseguíamos tirar muitas dúvidas sobre vendas online e sobre a plataforma”, elogia.

A webinar é uma espécie de videoconferência pela rede. Um ponto de encontro entre convidados e um palestrante sobre um determinado tema, com o objetivo de tirar dúvidas.

“Todo esse auxílio é importante para nós, pois assim conseguimos aliar a parte comercial com a técnica, utilizando todas as possibilidades da plataforma.”

A internet é o futuro

Hamilton é um webconsumidor, mas, ao contrário de peças ou acessórios para carros, os quais consegue através de distribuidores, seu passatempo preferido na rede é procurar livros.

“Eu e minha filha mais velha gostamos muito de ler, então, compramos muitos livros pela rede”, diz. “Já vivi todas as fases: a do fax, do telex e, agora, da internet. Acho importante acompanharmos as tendências.”

Compras pela internet já são realidade na vida de Hamilton. Foto: Willian Andrade

Para ele, todos os segmentos do varejo serão beneficiados com a web. “Compra-se de tudo na rede: comida, roupa, viagens. Por que não autopeças? Hoje, ainda, nossa loja física sai na frente em 20% em relação à loja virtual. Mas no curto prazo, não tenho dúvida de que as lojas online vão ultrapassar as físicas”, diz.

+ Confira a entrevista de Rafael Campion, cientista de dados do Google, sobre o futuro do varejo

Segundo o comerciante, por enquanto há um movimento de compras pela internet de consumidores mais jovens, mas os mais velhos também vão ter que se adaptar à rede.

“Em vez de um ponto físico, qualquer pessoa poderá comercializar produtos em locais afastados e menores, sem a necessidade de ter muitos funcionários. Esse é um caminho sem volta: o varejo e os consumidores terão que se adaptar”, finaliza.

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