A nova fase do Canal da Peça

O grupo, conhecido pela forte atuação no setor automotivo, expande sua operação para outros mercados e se posiciona como uma das principais companhias de tecnologia do País

Em 2013, quando colocaram no ar a plataforma Canal da Peça, os fundadores Vinícius Dias e Fernando Cymrot já imaginavam que a ideia iria movimentar o mercado brasileiro de reposição, já que naquela época o setor carecia de iniciativas digitais eficientes.

De fato, movimentou – e não foi apenas o automotivo. Hoje, cinco anos depois, a empresa se posiciona como uma das maiores de tecnologia do País, atendendo grandes players de áreas antes pouco exploradas no cenário online, como, por exemplo, os setores de transporte, siderurgia, agrícola e construção civil.

+ Leia também: Uma nova era para o setor de distribuição

Para essa nova etapa, a empresa teve de fazer ajustes importantes. A começar pelo nome. O Canal da Peça, agora, é o braço comercial do grupo CWS. “Atualmente, o mercado automotivo representa 40% dos nossos projetos”, diz o CEO, Vinícius Dias. “Temos dezenas deles em andamento, que atendem outras áreas, por isso, não fazia sentido restringir nossa marca apenas ao aftermarket”.

Integração de estoques e negócios

Hoje, com processos mais sofisticados, o CWS desenvolve projetos completos para players que operam com grandes estoques, independentemente do setor. “Todos eles acabam se conectando de alguma forma, em um ecossistema que permite o compartilhamento de informações e negócios”, explica Dias.

+ Transformação digital não é e-commerce

A estimativa do potencial de movimentação financeira na somatória de todos os projetos em operação é de R$ 2,9 bilhões, enquanto os que ainda estão em negociação, R$ 9 bilhões. “O foco, na maioria deles, é o mercado corporativo (B2B), mas há grandes iniciativas para o consumidor final (B2C)”, diz. “Em breve também lançaremos projetos baseados no conceito ‘store in store’, viabilizando que empreendedores possam oferecer outros produtos relacionados à sua marca dentro da própria loja”, comenta.

O maior interesse de empresários em temas que envolvem digitalização foi constatado no estudo FutureScape: Worldwide Digital Transformation, da consultoria IDC: até 2019, os investimentos em transformação digital deverão atingir US$ 1,7 trilhão, aumento de 42% em relação a 2017. “A digitalização não é mais um assunto para o futuro, já é realidade. Quem adotar soluções antes, certamente, conquistará uma fatia muito maior do mercado”, afirma Dias.

De casa nova

Outra mudança significativa foi a de endereço. O escritório de 250 m² da rua Pamplona foi substituído por um seis vezes maior, em um ponto estratégico da cidade: na avenida Juscelino Kubistchek, quase esquina com a Faria Lima, no Itaim Bibi – região que concentra as principais empresas de tecnologia e do mercado financeiro do País.

Novo espaço: o escritório, agora, ocupa uma área de 1600 m². Foto: Adriano Stofaleti
Novo espaço: o escritório, agora, ocupa uma área de 1600 m². Foto: Adriano Stofaleti

Dividido em dois andares, o amplo espaço também servirá de palco para eventos exclusivos para gestores e presidentes de companhias, que têm interesse em adotar práticas e soluções digitais. “Já estamos promovendo encontros menores, mas queremos torná-los ainda mais relevantes, facilitando debates e seminários para desmistificar esse tema, que está cada vez mais em alta no mundo empresarial”, diz Fernando Cymrot, CFO do CWS.

+ Veja mais: O risco de não se digitalizar

Segundo ele, as mudanças na empresa só não se estendem à sua missão, que continua a mesma desde o início. “Queremos conscientizar o mercado empresarial da importância de digitalizar suas operações, a fim de preparar companhias para este novo mundo. A nova era já começou”, finaliza Cymrot.

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