Uma ferramenta a mais

Assim como varejistas e consumidores finais, oficinas mecânicas também têm utilizado a nossa plataforma como canal de pesquisa e de compra. A Autovila Bosch Car Service, em São Paulo, mostra como a tecnologia tem facilitado sua rotina de trabalho

O gerente Alessandro Maglio, da oficina Autovila Bosch Car Service, em São Paulo, utiliza muito a internet para consultar peças. E uma das ferramentas virtuais mais usadas é a nossa.

“Fomos apresentamos ao Canal da Peça pela Bosch, que tem parceria com a plataforma. Há alguns meses utilizamos como fonte de pesquisa de produtos”, diz. “Se precisarmos comprar, sem dúvida, vamos utilizá-la. É um excelente canal”, afirma Maglio.

Cerca de 80% dos produtos utilizados na oficina são da Bosch. “Quando não encontramos nos distribuidores, precisamos recorrer à internet. Mas, na maior parte das vezes, encontramos nos nossos parceiros.”

Para Jorge von Simson, proprietário da oficina, a plataforma tem otimizado o tempo na hora de fazer uma pesquisa. “É muito interessante a proposta e a facilidade em localizar peças específicas”, elogia.

Oficina na internet

O gerente acredita que, em breve, as oficinas também vão vender seus serviços pela rede, como agendamentos e trocas de óleo e pastilha – serviços mais simples.

“Começa a ser natural a digitalização do setor, incluindo a comercialização de serviços. É uma tendência. Por enquanto, estamos criando um site institucional, mas, no futuro, também poderemos seguir esse caminho”, comenta.

Já sobre a criação de uma loja virtual, na qual venderia peças de reposição, o gerente descarta a ideia. “Não queremos misturar as coisas. E, também, nosso estoque não é muito grande, é de alto giro.”

A página da Bosch na internet

A única estratégia de comunicação, até o momento, é o site – e o portal da Bosch, no qual estão listados na categoria Bosch Service, que localiza oficinas próximas aos clientes.

“Nossa carteira de clientes baseia-se em consumidores antigos e fiéis. Muitos também vêm através de indicação”, comenta Simson, que faz, em média, 70 reparações por mês. O tíquete médio fica entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

A internet como uma ferramenta extra

Pelo fato de a oficina estar localizada em uma famosa avenida de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, não é raro receber automóveis de luxo, que demandam peças mais difíceis de serem encontradas. “Nesses casos, a internet ajuda muito a localizar um item”, comenta Valdecir de Oliveira, um dos três mecânicos da oficina.

O mecânico Valdecir de Oliveira pesquisa peças e vídeos técnicos na internet / Foto: Willian Andrade

Uma pesquisa da Cinau (Central de Inteligência Automotiva), feita em 2016 com 488 reparadores independentes em todo o Brasil, constatou que as buscas por peças na internet são feitas por 88,1% dos entrevistados – 45,6% deles pesquisam diretamente nos sites dos fabricantes.

As compras pela internet já atingem 58% dos respondentes: 7 em cada 10 reparadores, segundo a pesquisa, optaram pela rede pela indisponibilidade da peça no fornecedor parceiro.

E mais: 1 a cada 3 reparadores fazem cursos pela internet; enquanto o YouTube é acessado por 85% deles. A busca por vídeos técnicos representam 94% dos usuários que acessam.

Atuando na área há 36 anos, Valdecir não dispensa a rede também quando surge uma dúvida. “O YouTube explica tudo. Sempre vou à internet para assistir a vídeos. É muito útil para nós”, diz ele, enquanto troca a correia dentada de um Chrysler.

Facilidades da rede

Entre uma pesquisa e outra de peças pela internet, Alessandro Maglio também aproveita a rede para uso pessoal. “Tenho carros antigos, então, a web tem me ajudado bastante para achar alguns itens”, acrescenta.

Alessandro Maglio, gerente da Autovila Bosch Car Service / Foto: Willian Andrade

Há alguns anos, Maglio passou por situações complicadas na rede, ao comprar peças em um grande marketplace generalista. “Já paguei por produtos que não recebi. Felizmente, hoje, com a tecnologia mais avançada, nunca mais passei por isso.”

Jorge von Simson também é um e-consumidor. “Compro muitas coisas pela internet. Facilita bastante”, opina. “Mas quando o assunto é autopeça, prefiro deixar com o Alessandro”, diz.

Além do consumo de produtos, Simson não dispensa a rede para ter acesso às informações técnicas. “Entro muito em grupos e fóruns de dúvidas sobre mecânica. Por lá, acabo absorvendo bastante conteúdo”, diz.

“Se fosse para falar sobre uma carência do setor, seria informações técnicas. Temos que nos atualizar sempre”, afirma o profissional, que, por ser credenciado Bosch, tem acesso à cursos disponibilizados pela marca.

Oficina credenciada

Há 20 anos no mesmo endereço, a Autovila tornou-se credenciada Bosch em 1992, quando teve de alterar toda sua estrutura para os padrões da marca alemã.

“Na época, a Bosch reformou toda a nossa fachada. Tivemos que nos adequar às cores e ao padrão da marca, que é uma das mais respeitadas no mundo. Todo o investimento valeu a pena, pois ganhamos mais credibilidade no mercado”, afirma Simson.

No padrão Bosch: a fachada da oficina, na época, foi reformada pela empresa alemã / Foto: Willian Andrade

Hoje, além de uma meta anual de compras na Bosch, o empresário tem de pagar uma taxa de publicidade à marca, que, segundo ele, traz vantagens.

“A Bosch faz propagandas em revistas, sites e televisão. Para nós, também é bom”, comenta. “Inclusive, ter visibilidade no portal é bom para nós” diz ele, referindo-se à categoria Bosch Service na página da marca.

Tecnologia para conectar

Para manter contato com os clientes, uma ferramenta é indispensável: o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. “Utilizamos muito, o tempo todo. Isso facilita o contato com os consumidores e distribuidores. É muito mais fácil tirar uma dúvida, mandar orçamento e foto”, diz Maglio.

De acordo com o profissional, quanto mais clara a comunicação, melhor. “Isso vale também para quando vamos pesquisar alguma peça pela internet. Quando a descrição é bem feita, facilita bastante”, diz.

De olho no Canal da Peça: Alessandro utiliza a plataforma para fazer pesquisas de peças / Foto: Willian Andrade

“O Canal da Peça tem uma ferramenta bem interessante: ao pesquisarmos o código de um produto, a plataforma também sugere itens de outras marcas. Isso facilita nosso trabalho, pois quando não encontramos o fabricante que buscamos, temos outras opções”, elogia.

Segundo ele, a plataforma, que já faz parte de sua rotina, não irá sair dela tão cedo. “Pretendemos, sim, continuar utilizando o Canal da Peça. Estamos gostando da agilidade da plataforma”, afirma. Afinal, como já dizia o cientista e escritor Benjamim Franklin: “tempo é dinheiro”.

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