- Rafael Micheski
- junho 17, 2021
- 4:17 pm
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Escolher peças de reposição de qualidade pode levar tempo de pesquisa até definir qual o melhor fornecedor, porém a economia e a qualidade compensam o trabalho.
O processo de construção de um veículo, começa em uma ideia, onde são colocados à mesa a função, o porte, as características do veículo e quais recursos serão necessários para atender a demanda do público-alvo desse veículo.
Para que o processo seja completo, a montadora escolhe fornecedores de diversas peças, onde por meio de homologação, passando por testes rígidos de qualidade, são definidos os fornecedores capazes de cumprir com as exigências do projeto.
Claro que, com diversos componentes elétricos, eletrônicos, construídos com metal, borracha e plásticos, em dado momento o veículo precisará de peças de reposição e nesta hora surge a dúvida sobre a durabilidade e qualidade de uma peça de reposição. Essa peça quebrou porque o projeto original é ruim? Essa peça de reposição tem a mesma qualidade da original?
Peças genuínas de fábrica
As peças genuínas passam por um teste rígido da montadora para que seja aprovada em todos os testes de qualidade, onde são aferidas as medidas, resistência e com todos os dados de lote destas peças, as montadoras incluem a sua chancela, atestando a qualidade genuína da peça.
- geralmente possuem preço acima da média;
- são encontradas em concessionárias;
- apresentam garantia de adequação.
Peças originais
As peças originais passam pelo mesmo teste das peças genuínas, elas são fabricadas pelo mesmo fornecedor que foi contratado pela montadora para que fosse fabricado aquele componente, porém não ostenta o logo do fabricante.
- geralmente possui preço abaixo da peça genuína;
- são encontradas em fornecedores e autopeças;
- apresentam garantia de adequação.
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Peças de reposição paralelas
O mercado paralelo de fabricação de peças, conta geralmente com fabricantes que tem acesso ao projeto da peça original.
- as peças de reposição são submetidas a testes de qualidade, porém não são homologadas pelo fabricante;
- podem ter custo reduzido, comparado às originais;
- não há uniformidade no padrão de qualidade, cada fabricante, aplica o processo que é conveniente a sua produção.
Há casos, inclusive que a peça do mercado paralelo foi desenvolvida para resolver algum problema crônico do modelo. Isso foi atestado no caso comum da válvula termostática do motor Zetec Rocam, que, originalmente possui carcaça de plástico, que costuma apresentar problemas de ressecamento e rompimento da carcaça devido o calor, enquanto há fornecedores paralelos que fabricam a carcaça em alumínio e não apresenta o problema.
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Algumas dicas para adquirir peças paralelas de qualidade
Pesquise sobre a marca – desconfie de valores e faça uma pesquisa consciente, observe se o valor é muito abaixo da média do mercado. Veja se a garantia desta peça é a mesma de outra marca similar.
Reconhecimento e confiabilidade – se você já é cliente de uma fabricante de autopeças de reposição e usa seus produtos no cotidiano, sem problemas com o cliente ou seu veículo, nessa situação, ela já conquistou sua confiança. Confirme com mecânicos ou com quem tem experiência em reparos sobre a marca a ser adquirida.
Informe seu cliente – caso passe por uma situação onde o cliente precisa de um orçamento mais baixo, faça uma pesquisa de mercado, veja a reputação da empresa em páginas sociais, confira a opinião de quem já utilizou a marca. Não se deixe convencer exclusivamente pelo menor valor, afinal o cliente satisfeito é aquele que não retorna à oficina com o mesmo problema e mesmo que a peça mais em conta seja a melhor, sempre analise as opções.
Se for possível, compare a peça original com a peça paralela. Problemas de acabamento, vedações, alinhamento, diferença de peso, podem ser indícios de peças de baixa qualidade.
Confira a seguir a diferença entre peças genuínas, originais e paralelas com o canal O Funileiro
Texto: Fras-Le
