O Chevette foi o carro fabricado pela GM para brigar no segmento de veículos de menor porte e esse ano de 2018 ele completa seus 45 anos.
Exatamente no dia 24 de abril de 1973, o Chevette foi apresentado para os brasileiros e assim começou a grande trajetória do irmão caçula do GM Opala.
O Chevette praticamente pode-se dizer que ele é o avô do Kadett. Você deve estar se perguntando como assim? Isso acontece devido a mudança de nomenclatura que a Chevrolet usou no Brasil.
Fonte: Carangos da Web
Na Europa ele era vendido pela Opel e quando foi lançado no mercado europeu foi chamado de Kadett A.
Conforme os anos se passaram e as novas gerações do modelo surgiram, a montadora manteve o nome.
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Porém, passou a variar a nomenclatura de A, B , C , D até chegar na versão do Kadett conhecida por nós brasileiros, a chamada versão E.
O carro quando foi anunciado no Brasil inaugurou o nome “Chevette”, antes mesmo de ser adotado no lançamento para o mercado americano e inglês.
O Chevette foi um dos carros globais da Chevrolet, sendo oferecido na plataforma “T” com modificações estéticas e mecânicas para atender as exigências de cada mercado.
Fonte: Auto Esporte
O carro chegou timidamente em 1973. Primeiramente a marca trouxe o modelo sedã que fez muito sucesso, por ter um apelo mais esportivo e pelo carroceria menor do que o Opala.
Ele ficou caracterizado pela sua frente angulada e o bocal para abastecer o tanque, localizado na coluna C em uma região escondia.
Em 1978, o Chevrolet ganhou seu primeiro facelift inspirado descaradamente nos modelos da Pontiac.
A grade frontal era uma referência mais que clara a marca americana, aliado ao capô vincado o modelo ganhou o apelido de “bicudo”, marcando assim essa geração.
Fonte: Flicker
O modelo perua do Chevette chegou em meados dos anos 80, sendo inserida no mercado bem mais cedo que a própria versão pickup.
A Marajó foi o nome escolhido pela General Motors para a versão wagon.
Fonte: Carros da Web
A pickup do linha foi denominada de Chevy 500, lançada em 1983, o nome fazia referência a quantidade de carga que a mesma conseguia suportar – 500 kg.
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Neste mesmo ano ocorreu a mudança mais drástica no visual do Chevette, o modelo ficou parecido como Monza e tinha algumas linhas parecidas com o Corsa europeu.
Fonte: Carros da Web
Dentre a trajetória toda do carro no país tivemos versões que remetiam a esportividade como: modelo GP, GP II e o SR. Porém, não chegamos nem perto de ter o modelo disponibilizado somente no mercado europeu com a carroceria fastback, que disputava mercado com o Golf GTI.
Fonte: Retro Auto
O modelo fastback, lançado somente na “gringa” tinha cerca de 105 cavalos em um motor de 1.9 litros.
Foi um contraste cruel em desempenho comparado com as versões esportivas que tivemos no mercado brasileiro, que possuíam apenas 65 cavalos.
Seu encerramento se deu em 1993, porém antes disso houve a última versão do modelo.
O Chevette conhecido como Junior, foi desenvolvido para ocupar a lacuna que faltava na Chevrolet no segmento de carros de pequeno, até a chegada do GM Corsa em 1994.
Fonte: Mercado Livre
O motor foi reduzido de 1.6 l de 71 cavalos para 1.0 l e 50 cavalos, que na prática não oferecia o que prometia devido a perda mecânica entre os componentes.
Chevette 4.1 entrega 240 cv com direito a saída de traseira do canal Renato Bellote
Créditos da Foto Capa: Canal da Peça
Crédito do texto: Revista Autoesporte
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