Trinca no para-brisa? Veja o que deve ser feito!

Trinca no para-brisa

As vezes é possível salvar um para-brisa trincado, porém deve-se tomar os cuidados necessários. Veja como avaliar e como substituí-lo da forma correta!

No dia a dia, o condutor está acostumado em apenas entrar no veículo, virar a chave e sair de sua garagem com o carro ou caminhão ao seu destino.

Geralmente em dias mais frios, é comum a partida um pouco mais pesada, tanto em carros flex como em caminhões com sistema common rail com preaquecimento dos bicos, em dias nublados surge aquela dúvida se o trânsito estará em boas condições ou aquela chuva que parece que vai cair atrapalhará o roteiro. Mas onde o para-brisas entra nessa história?

O fato de ser automático para o condutor, ligar o carro e trafegar pelas ruas, geralmente não está em sua preocupação o que separa o interior da cabine do carro para o exterior e o protege de vento, detritos, chuva ou em caso de colisões, pode proteger de objetos entrarem para o carro, como uma peça solta.

Geralmente o para-brisa do veículo e os vidros laterais e vigia, só recebem atenção quando estão sujos ou apenas na hora “H” da chuva, aos primeiros pingos onde o motorista percebe as palhetas velhas, precisando de substituição. Nesse momento o condutor entende o quão importante é o estado de conservação dos vidros e que essa peça é de fundamental importância para evitar acidentes ou mesmo possibilitar dirigir ou não o veículo.

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Pedriscos: eles podem vir de uma estrada com pavimentação precária ou estradas de terra e cascalho. Muitas vezes ficam presas ao pneu do carro, caminhão ou van à frente e são lançadas para trás com velocidade. Ao bater no para-brisa podem provocar o rompimento da lâmina do vidro.

Típica avaria por pedrisco (Foto: Anthony DeLorenzo CC)

Torção da carroceria: nos veículos mais novos, com um monobloco e estrutura cada vez mais resistentes, as rachaduras por torção foram amenizadas, porém não são totalmente descartadas. Em veículos pesados e com grande para-brisa pode acontecer sem mesmo o motorista perceber. Isso acontece pois existe uma certa resistência do vidro à torção, porém é baixa e diferente de um pedrisco, pode abrir uma grande trinca em pouco tempo.

Chuva de granizo: da mesma forma que os pedriscos, dependendo da velocidade e do tamanho do granizo, ele pode provocar uma ou muitas trincas no para-brisa.

Mal estado das palhetas: sim, elas podem te salvar na hora da chuva, porém quando estão desgastadas, podem riscar de forma irrecuperável a superfície do para-brisa. Apesar de não provocar um problema estrutural como as rachaduras dos outros casos, os riscos reduzem a visibilidade, sobretudo em caso de chuva.

Choque térmico: acontece por diferença de temperatura abrupta. Os vidros são fabricados em alta temperatura e possuem grande resistência a altas e baixas temperaturas, porém a redução drástica ou aumento da temperatura pode quebrar o para-brisa.

Trinca no para-brisa 2
A torção da carroceria pode provocar o tipo de rachadura que atravessa a extensão do para-brisa, impossibilitando o reparo sem substituição. Da mesma forma, o choque térmico provoca esse tipo de defeito (foto: Famartin)

Manter ou substituir?

Geralmente a troca do para-brisa é recomendada para a maior parte de defeitos provocados por pedras ou trincas, pois superam o tamanho máximo recomendado para o reparo, que é de 2,7 cm (o raio de uma moeda de R$ 1,00), ou estão dentro deste limite mas o CONTRAN determina que seja substituído se estiver na área à frente do condutor (a metade esquerda do para-brisa).

 

Uma trinca pequena pode ser reparada, sobrando geralmente apenas um pequeno ponto mais escuro. Porém essa trinca deve ter no máximo o tamanho da moeda de 1 real como referência. Ao constatar uma trinca pequena, tente protegê-la com um adesivo e vá se dirija a uma oficina especializada mais próxima.

Para a substituição, deve-se realizar o procedimento com cuidados, sobretudo os para-brisas colados, onde é necessária a remoção com um cabo. A falta de cuidado pode danificar a pintura nas bordas do local do para-brisa ou ainda a quebra do para-brisa danificado e derrubando estilhaços de vidro dentro do veículo.

  1. Faça a proteção do interior com capas nos bancos.
  2. Proteja o painel do veículo com uma manta ou pano.
  3. Se possível, proteja as laterais e frente do veículo.
  4. Realize a remoção dos limpadores de parabrisa. Dica: há uma ferramenta especial para realizar a remoção evitando o empenamento como é indicado neste vídeo.
  5. Se for necessário, faça a remoção das partes plásticas que envolvem os limpadores.
  6. Com um cabo de aço, inicie o processo para descolar o para-brisa. O cabo é utilizado como uma faca que inicia pela beirada e é seguido pelos quatro cantos do para-brisa. Dica: realize a troca em duas pessoas, uma por dentro e outra por fora do veículo.
  7. Com o para-brisa fora do veículo, realize a limpeza e remoção da cola que ficou no local. Dica: há quem apenas aqueça a cola no local e a reutilize, esse processo não garante a colagem completa do para-brisa e provoca infiltrações e mesmo a descolagem completa com o tempo. Passar uma cola nova por cima da cola velha, também pode provocar problemas de infiltração devido o processo de cura da cola e o assentamento do para-brisa no veículo.
  8. Realize a limpeza do para-brisa novo com álcool isopropílico.
  9. Aplique primer na beirada do para-brisa onde será colocada a cola para uma aderência completa. Dica: para-brisas de reposição originais da Sekurit, já possuem a fixação do retrovisor de fábrica, não havendo a necessidade de recolar o retrovisor dependendo do modelo do veículo, apenas sendo feito o encaixe.
  10. Aplique a cola do para-brisa e mantenha uma fita adesiva na parte externa para que seja feita a aplicação e depois a fixação do para-brisa.
  11. Faça a marcação da numeração do chassi e reinstale os braços de limpador.

Veja a seguir como é feita a remoção e colocação correta de um para-brisa com a Autovidros VR, Autorizada Sekurit

Foto de capa: pixfuel

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