Tire todas as suas dúvidas sobre a diferença entre amortecedores a óleo e a gás!
Os amortecedores são peças importantes do sistema de suspensão do carro. Eles ajudam a equilibrar a carroceria quando acontecem trepidações, em terrenos irregulares ou na passagem sobre buracos e lombadas.
O correto aproveitamento dos amortecedores maximizam o contato das rodas do veículo com o solo. Isso evita a diminuição da vida útil de outros componentes da suspensão, como buchas de bandeja, buchas da barra estabilizadora, bieletas e dos pneus, além de prevenir o a perda de controle da direção.
O bom estado de funcionamento dos amortecedores dependem não só do fluído contido dentro deles mas também de batentes, buchas e coifas. Garantindo mais estabilidade e segurança na condução.
Conheça um pouco sobre cada peça que faz parte do kit de amortecedores:
Coxim: o coxim do amortecedor, é responsável por fazer o contato entre a carroceria do veículo e o amortecedor. Normalmente composto de borracha, auxilia na absorção de impactos diretamente à carroceria.
Batente: é instalado em torno da haste do amortecedor, é composto de polímeros e evita que o amortecedor seja comprimido acima de seu limite, evitando o famoso “fim de curso”.
Coifa: é a capa feita de plástico ou borracha que protege o conjunto, também conhecida como “guarda pó”, evita que poeira e sujeira alcancem a haste dos amortecedores e afete o seu funcionamento.
Para a performance adequada do sistema e para que os impactos absorvidos do terreno sejam suavizados, é preciso que certas peças do jogo de amortecimento estejam impregnadas com um material fluido.
É isso que permite que o amortecimento funcione, na maior parte dos amortecedores.
Princípios hidráulicos, envolvendo um poderoso grupo de válvulas, pistões e tubos faz movimentos alternados de compressão e distensão, onde o elemento fluido age na relação entre as peças, dificultando sua passagem entre elas e, com isso, amenizando os choques e deslocamentos.
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Mas no mercado existe, à disposição do consumidor, tanto amortecedores que usam o óleo como fluido, como aqueles que usam gás comprimido.
Qual deles é melhor para seu veículo?
Amortecedores convencionais (a óleo)
Os amortecedores a óleo são os mais comuns, também conhecidos como amortecedores convencionais. Esse lubrificante é bastante eficaz para diminuir o impacto do sistema de suspensão.
Ele atua no acesso determinado pelos orifícios existentes nos tubos do pistão, dentro do tubo do amortecedor, onde existem válvulas que servem como passadouro de óleo.
Essa atividade e a regulagem da válvula têm influência direta na resistência que o amortecedor fornece ao sistema.
Os amortecedores convencionais a óleo, permitem um rodar mais suave e são indicados para motoristas que circulam por pisos irregulares com maior frequência, sobretudo, se o carro em questão for de pequeno porte, com rotina de poucos passageiros e pequena carga.
Uma das desvantagens desse sistema: caso o óleo crie bolhas de ar devido à fadiga em seu funcionamento, o amortecimento perderá sua eficiência e desempenho.
Amortecedores Pressurizados (a gás comprimido)
Os amortecedores pressurizados, possuem nitrogênio em sua composição com o óleo, ou seja, essa peça apresenta ambos os elementos, o óleo e o gás. Eles formam o composto de resistência para que ocorra o amortecimento.
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O gás é injetado sob pressão, o que, quando em contato com o lubrificante, vai dificultar a aeração (espuma) do óleo existente no interior do amortecedor.
Uma das vantagens desse sistema: diferente do oxigênio composto com o óleo dos amortecedores convencionais, nos pressurizados os elementos compostos (nitrogênio e óleo), não se misturam, evitando a aeração, fadiga e consequentemente, mantendo seu desempenho.
Com o tempo, a aeração que ocorre nos amortecedores convecionais, acelera o processo de corrosão dos componentes internos da peça.
Os especialistas apontam que, com um amortecedor a gás, o veículo apresenta uma dinâmica mais estável. Além de sua condução ficar mais aderente nas estradas pouco acidentadas.
Este tipo é o ideal para carros esportivos ou grandes veículos que transportam cargas mais pesadas. A segurança é maior, e o automóvel apresentará sempre aderência máxima ao piso.
Desvantagens: o sistema deixa a suspensão mais rígida e quando o carro passa em pavimentações mais irregulares, a condução se torna um pouco desconfortável para o motorista. Outra desvantagem é o valor maior se comparado ao amortecedor a óleo.
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Escolhendo seu amortecedor
Desta forma, passa a ser uma questão de escolha do motorista qual peça seria a melhor para compra, analisando o modelo de seu veículo e seu modo de utilização, onde o veículo circula, a carga que leva, velocidade, dentre outros fatores da condução.
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Crédito foto de capa: divulgação Subaru
Crédito do texto: Fenix Autocenter e Monroe
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