Os motores V8 dos automóveis antigos possuem ventoínha mecânica e muitas vezes, recebem atualizações para conter o aquecimento. Porém nem sempre isso funciona, veja a seguir o motivo
Não é de hoje que temperatura é muitas vezes, o calcanhar de Aquiles dos veículos, seja de baixa cilindrada, com alta eficiência, como também motores grandes como os famosos V8.
Diversos recursos para manter o veículo com temperatura controlada foram desenvolvidos ao longo dos anos. No início, os motores apresentavam uma ventoinha mecânica acoplada à polia do virabrequim, para que, quanto mais giro era empregado ao motor, mais essa ventoinha sugava o ar, funcionando como um exaustor para os veículos arrefecidos a água.
O sistema foi atualizado com a utilização de polia viscosa, que por meio da medição da temperatura, expande uma mola que controla sua válvula interna e realiza a circulação do fluído, conectando-se à hélice da ventoinha e realizando seu funcionamento com velocidade maior, a fim de reduzir a temperatura do motor.
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Outra forma também muito conhecida é a utilização de ventoinhas elétricas no radiador que por meio de uma válvula solenoide, realizam o funcionamento da ventoinha de acordo com a temperatura que é lida e a qual foi configurada. Apesar disso, nem sempre o problema de aquecimento se resolve com um bom sistema de ventilação.
Para melhorar o arrefecimento, proprietários de veículos antigos, recorrem a radiadores de alumínio com maior capacidade. O alumínio possui troca de calor mais rápida do que o ferro e contribui para o controle da temperatura.
Mas não é apenas um radiador maior, feito em alumínio que vai salvar o arrefecimento do motor V8, como explica a seguir Arthur Lima, proprietário da WOT Preparações
Quando o radiador é submetido a água sem aditivo, essa água carrega resíduos do bloco do motor, que no caso dos veículos antigos, geralmente são feitos em ferro. A água contaminada, pode comprometer radiador, bomba d’água, válvula termostática, mangueiras, selos, dentre outros componentes.
Foto de capa: Wikimedia/Greg Gjerdingen
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