Conhecida no Brasil como Hilux SW4, a Toyota oferece seu utilitário esportivo desde os anos 90 e sua fama mundial atrai quem gosta de espaço e veículos 4×4. Veja o custo de manutenção, aspectos positivos e negativos
O Brasil conheceu a Toyota 4Runner no início dos anos 90, o utilitário chegou ao país em sua segunda geração e foi batizado como Hilux SW4. Acompanhando a fama do abrasileirado Toyota Land Cruiser, fabricado no país como Bandeirante desde os anos 50, a montadora japonesa construiu um terreno sólido e confiável para o sucesso do SW4.
Ao longo dos anos, o utilitário da Toyota foi ganhando recursos para torná-lo mais do que uma “pickup fechada” e estes recursos para lhe render potência e conforto.
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Hoje em dia, o SW4 zero-quilômetro é vendido na versão SRV 2.7 flex 4×2 a partir de R$ 197.190, a versão 4×4 custa R$ 212.490*. Na versão SRV 2.8 diesel, o valor é de R$ 258.290* e a versão top de linha SRX, custa hoje R$ 287.990*. A alta dos valores aqueceu o mercado de usados, ainda mais no caso do SW4 que na opinião dos proprietários não possui grandes problemas apesar carros com alta quilometragem.
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A popularidade do SW4 alcançou seu record de vendas em 2014 com mais de 13.600 unidades vendidas. Pensando nisso, separamos alguns cuidados na hora de adquirir o SW4 desta geração que começou a ser oferecida em 2006.
Aspectos positivos
Os proprietários destacam a confiabilidade mecânica, resistência e apesar do valor mais alto do que a média da concorrência, esse valor também reflete na hora da revenda, mantendo uma média alta. Outros pontos positivos são a posição de dirigir (inclusive para pessoas altas com cerca de 1.90), visibilidade, facilidade do acesso aos comandos e para um veículo grande e pesado, há quem elogie também a estabilidade.
Espaço interno está entre os principais atrativos do SW4
Para rodar grandes distâncias, há proprietários que relatam viagens acima de dois mil quilômetros e revisões a cada 10 mil quilômetros para manter o estado de conservação em dia.
O espaço para sete ocupantes e a capacidade para fazer trilhas off road médias, também são pontos de destaque.
Aspectos negativos
Apesar de muitos elogios, nenhum carro é perfeito. Há quem reclame da falta de uma central multimídia moderna, acabamentos simples, porém na média do mercado.
Itens de segurança, como controle de estabilidade e airbags laterais, fazem falta e nos modelos sem regulagem de profundidade do volante a posição de dirigir pode incomodar.
Para quem viaja atrás, a suspensão rígida pode ser um problema e o consumo entre 7 e 10 km/h com diesel no motor V6 3.0 é uma característica que os proprietários precisam estar dispostos a enfrentar, nos veículos a gasolina ou flex essa média é menor.
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